sábado, 23 de agosto de 2014

Vol. 02 RESPOSTA AO ISLÃ: Comparação Maomé X Jesus, Com Relação A Moisés.




    Primeira Edição (Digital).
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RESPOSTA AO ISLÃ

(O Que Todo Cristão Precisa Saber
Sobre O Islamismo & A Sua Própria Fé)





M. Madsaiin Dias












VOLUME 02: Sobre A Comparação Islâmica Jesus Versus Maomé Com Relação A Moises.

. Introdução
. Réplica Primeira
. Réplica Segunda
. Réplica Terceira
. Fontes de Estudos e de Consultas
 Poema (contra-capa)

2014




RESPOSTA AO ISLÃ
(O Que Todo Cristão Precisa Saber Sobre O Islamismo & A Sua Própria Fé)

 Volume 02:
SOBRE A COMPARAÇÃO ISLÂMICA JESUS VERSUS MAOMÉ, COM RELAÇÃO A MOISÉS.



INTRODUÇÃO:

“O ministério apologético, óbvio que passível de incompreensões, não fomenta o ódio entre religiões ou coisa quaisquer do gênero. Antes, pelo contrário, empenha-se no necessário estabelecimento da verdade, em seu caráter de valor absoluto, jamais relativo, quando há opiniões em conflito. E, infelizmente, isso é notório entre as religiões monoteístas, que tomam como fonte de sua autoridade um mesmo livro por elas considerado sagrado: a Bíblia. E não creio que o cristão verdadeiro ou o religioso sincero se contentem com menos.”

Em RÉPLICA aos dois primeiros artigos da minha série Islã X Bíblia: Sete de Cinqüenta Perguntas Cujas Respostas Precisam Falar Mais Alto Que O Silêncio Islâmico Ou do Que As Contradições Corânicas, UM DOS MEUS OPONENTES NA POLÊMICA travada no Facebook (Vide na Introdução ao Volume 01.), repassou-me o LINK DE UMA MATÉRIA PUBLICADA NUM DETERMINADO SITE MUÇULMANO. Constavam da mesma, interessantes, porém, mui equivocadas comparações entre Jesus e Maomé, com relação a Moisés, total de nove. O fundamento teológico seria Deuteronômio 18:18. E o que se propunham os autores, ao seu modo, sem levar em conta o contexto e até mesmo a Gramática, com o versículo bíblico em questão? Apontar semelhanças e/ou dessemelhanças porventura existentes entre os  personagens bíblicos e/ou corânicos; mas, com critérios duvidosos, forçar o cumprimento da profecia na vida religiosa e carreira política de Maomé.
Apesar de tudo, surpreendeu-me, na época, o fato positivamente. É que aquele oponente de Valdeci Garcia e eu, no referido debate, ao ser por nós confrontado, deixara de lado as acusações vazias e as ofensas pessoais, como é próprio de alguns islâmicos radicais. E indicava, enfim, algo que viesse a enriquecer o diálogo. Mas, se há uma questão, sobre a qual NÃO existe a mínima possibilidade de acordo, é a comparação islâmica Jesus versus Maomé com relação a Moisés!... E o leitor logo entenderá por que.
NOS ARTIGOS INICIAIS DAQUELA MINHA SÉRIE DE PERGUNTAS, às  quais não houve uma sequer resposta, CONFRONTÁVAMOS JUSTAMENTE MAOMÉ E SUA PRETENSÃO (E DO ISLÃ) DE ATRIBUIR-SE QUAISQUER PROFECIAS BÍBLICAS. Examinando a questão, não encontramos nas Escrituras Sagradas nenhuma referência àquele líder religioso, como profeta; nem a Alah, enquanto Deus; e muito menos ao Alcorão, como sendo revelação do Deus bíblico. Antes, sobejam no texto sagrado as características e os requisitos do ministério profético; sendo alguns, específicos da pessoa e obra de Jesus, e de Moisés. Nenhuma ou nenhum, porém, aplicáveis a Maomé: dado ao fato de NÃO ter este espiritualidade fundamentada nas promessas e Alianças divinas; mas, vida e religiosidade reprováveis, se levarmos em conta os parâmetros do Novo e do Antigo Testamento. Cabendo, ainda, lembrar: NÃO é a Bíblia que toma o Alcorão por fonte ou testemunho de sua autoridade. É o livro tido por sagrado pelo Islã que ousa fazer tal relação com as Sagradas Escrituras, conforme foi analisado à exaustão e desmentido, no Volume 01 desta obra.
Voltando à matéria, referida no parágrafo inicial, e às questões suscitadas pelas comparações por ela ensejadas. Não seria mais o caso de eu, para refutá-las, precisar insistir, de novo ponderando sobre temas de obrigatório reconhecimento no meio teológico e acadêmico, dado a vasta bibliografia disponibilizada. (Vide, p.ex., em Fontes de Pesquisa e de Estudos.) Além do mais, um primeiro artigo, tratando exatamente de Deuteronômio 18:18, havíamos publicado, antes mesmo da matéria nos ser repassada. Reproduzo-o neste Volume 02, intitulando-lhe Réplica Primeira. Mesmo assim;  em mais um gesto boa vontade para com o Islã (de Bebane, Julaya, Satar, Gitaide e companhia.); PROPUS-ME responder àquela matéria (mais especificamente, a um box comparativo da mesma constante), através de outra série de artigos. Totalizariam, o artigo avulso mais a nova série, quatro textos: agora revisados e reunidos, na forma das três réplicas que compõem RESPOSTA AO ISLÃ (O Que Todo Cristão Precisa Saber Sobre O Islamismo & A Sua Própria Fé) - Volume 02. (*)
AFERIR E ANALISAR MAIS A FUNDO O TEOR ESSENCIAL DAS COMPARAÇÕES DO ISLÃ ENTRE JESUS E MAOMÉ COM RELAÇÃO A MOISÉS, foi o trabalho a que me entreguei; e ao leitor entrego. Para que possa verificar por si mesmo a resposta bíblica a ser dada aos meus interlocutores, aos demais adeptos e sites da religião de Maomé e a quem mais se interessar possa. Em todo o RESPOSTA AO ISLÃ, pauto-me por uma crítica contundente às pretensões corânicas e ao estilo de vida réprobo do seu profeta. Mas, não por mero capricho. Pois de modo algum concordo ou quero incentivar o ódio entre religiões. Aos islâmicos ainda não esclarecidos sobre a opinião que, por amor à verdade, fomos/somos obrigados formar sobre seu profeta, livro e Alah, externo o meu respeito e a devida consideração. Aos já esclarecidos, mas insistem em recusar a verdade bíblica, caso dos meus interlocutores, se realmente atentaram para o que lhes demonstramos à exaustão, o meu pesar. A despeito do amor para com eles, os quais me são motivo de contínuas orações.
Ao cristão é ordenado oferecer a outra face; e, no que depender de dele,  viver em paz com todos, sem exceção. Fomos, também, comissionados ao amor sem trégua pela Verdade: por causa do teor libertador da virtude bíblica e constituir-se a mesma num fator capital para a salvação:

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”  JESUS, em João 8:32-b.

Pois isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador,  o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.
                                                                                     I Timóteo 2:3-4

A polêmica é uma dentre outras possibilidades da Apologia. E esta, nada mais que uma forma de diálogo, através do qual se busca o convencimento da outra parte. É preciso, então, que fique bem claro aos desavisados e àqueles que se apressam em formar juízo sobre o que deveriam melhor se inteirar: o ministério apologético, óbvio que passível de incompreensões, não fomenta o ódio entre religiões ou coisa quaisquer do gênero. Antes, pelo contrário, empenha-se no necessário estabelecimento da verdade, em seu caráter de valor absoluto, jamais relativo, quando há opiniões em conflito. E infelizmente, isso é notório entre as religiões monoteístas, que tomam como fonte de sua autoridade um mesmo livro por elas considerado: a Bíblia. E não creio que o cristão verdadeiro ou o religioso (ou não) sincero se contentem com menos.
Para que a verdade se estabeleça; e a mentira não mais se imponha às mentes que se querem esclarecidas; por mais desagradável que (nos) pareça; necessário se faz o ministério apologético. Em primeira e última análise, um ato de amor. Segundo estatísticas, morrem diariamente cerca de trinta e cinco mil muçulmanos. Sem o verdadeiro conhecimento bíblico sobre Deus, sobre a condição humana e sobre o único meio de salvação em Jesus Cristo, resta-nos a consternação pelo seu destino eterno. Mas, assim como grassa na cristandade brasileira o quase completo desconhecimento da questão (Islã X Bíblia), alguns dentre os nossos patrícios (e irmãos de todos os continentes) têm-se levantado em obediência ao Ide, no intuito de alcançá-los. Custe o que (lhes) custar. RESPOSTA AO ISLÃ (O Que Todo Cristão Precisa Saber Sobre O Islamismo & Sobre A Sua Própria Fé) é a nossa humilde contribuição. E obra dedicada aos amantes sem trégua da verdade.
 Eu oro para que o meu leitor entre estes seja contado.

                                        Belo Horizonte, Agosto de 2014.

(*) Este livro reúne, num só volume e num total de três réplicas, os artigos originalmente intitulados "ISLÃ X BÍBLIA": RESPONDENDO A ANACLETO BEBANE SOBRE DEUTERONÔMIO 18:18 (Quem é O Profeta?)  e "ISLÃ X BÍBLIA" 01,02 e 03: SOBRE A COMPARAÇÃO ENTRE JESUS E MAOMÉ EM RELAÇÃO A MOISÉS (Ou Tréplica A Anacleto Bebane Sobre Deuteronômio 18: 18 E Réplica Ao Link Pelo Mesmo Enviado), publicados entre 18 de Outubro a 06 de Dezembro de 2013, no grupo no Facebook, grupo A SALVAÇÃO Em CRISTO JESUS e no meu blog, MISSÃO IMPACTAR.



RÉPLICA PRIMEIRA



Notas Preliminares:


SOBRE DEUTERONÔMIO 18:18 E TEXTOS BÍBLICOS AFINS.


Então o Senhor me disse: Falaram bem naquilo que disseram.   Do meio de seus irmãos lhes suscitarei um profeta semelhante a ti; e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar.  E de qualquer que não ouvir as minhas palavras, que ele falar em meu nome, eu exigirei contas.  Mas o profeta que tiver a presunção de falar em meu nome alguma palavra que eu não tenha mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta morrerá.   E, se disseres no teu coração: Como conheceremos qual seja a palavra que o Senhor falou?  Quando o profeta falar em nome do Senhor e tal palavra não se cumprir, nem suceder assim, esta é a palavra que o Senhor não falou; com presunção a falou o profeta; não o temerás.” (DEUTERONÔMIO 1818)




I – AS POSSÍVEIS COINCIDÊNCIAS entre Moisés e Maomé NÃO ELIMINAM O FATO HISTÓRICO E NEM O FATOR TEOLÓGICO de ter Jesus Cristo atribuído a Si mesmo a profecia de Deuteronômio 18:18:

 João 5:45-46:  Não penseis que eu vos hei de acusar perante o Pai. Há um que vos acusa, Moisés, em quem vós esperais.  Pois se crêsseis em Moisés, creríeis em mim; porque de mim ele escreveu.

II - AS POSSÍVEIS COINCIDÊNCIAS entre Moisés e Maomé NÃO ELIMINAM O FATO HISTÓRICO E NEM O FATOR TEOLÓGICO dos discípulos de Jesus, inclusive tidos por aprovados e comissionado por Deus pelo próprio Alcorão (Sura 61:14) terem a mesma compreensão:

1 - JOÃO BATISTA E OS PRINCIPAIS APÓSTOLOS:
- João 1:35-37: “No dia seguinte João (BATISTA) estava outra vez ali, com dois dos seus discípulos e, olhando para Jesus, que passava, disse: Eis o Cordeiro de Deus! Aqueles dois discípulos ouviram-no dizer isto, e seguiram a Jesus.
- João 1:40-41: “André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram João falar, e que seguiram a Jesus. Ele achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe: Havemos achado o Messias (que, traduzido, quer dizer Cristo).
- João 1:45: “Felipe achou a Natanael, e disse-lhe: Acabamos de achar aquele de quem escreveram Moisés na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José.

2 - O EVANGELISTA LUCAS E O APÓSTOLO PEDRO:
 - Atos 3:19-25: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, de sorte que venham os tempos de refrigério, da presença do Senhor,  e envie ele o Cristo, que já dantes vos foi indicado, Jesus,  ao qual convém que o céu receba até os tempos da restauração de todas as coisas, das quais Deus falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio.
Pois Moisés disse: Suscitar-vos-á o Senhor vosso Deus, dentre vossos irmãos, um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser.
E acontecerá que toda alma que não ouvir a esse profeta, será exterminada dentre o povo. E todos os profetas, desde Samuel e os que sucederam, quantos falaram, também anunciaram estes dias.
Vós sois os filhos dos profetas e do pacto que Deus fez com vossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra.

3 -  O ESCRITOR DA CARTA AOS HEBREUS:
-  Hebreus 3:3-4: “Pois ele (JESUS CRISTO)  é tido por digno de tanto maior glória do que Moisés, quanto maior honra do que a casa tem aquele que a edificou. Porque toda casa é edificada por alguém, mas quem edificou todas as coisas é Deus.

III – AS POSSÍVEIS COINCIDÊNCIAS entre Maomé e Moisés NÃO ELIMINAM A INTERPRETAÇÃO CORRETA pela Exegese e a Hermenêutica de Deuteronômio 18:18. O Texto, interpretado no seu contexto, NÃO dá nenhuma margem para que o termo “do meio de seus irmãos” faça referência a Ismael. Ismael NÃO era filho do patriarca Jacó; razão pela qual NÃO pertenceu às tribos (doze) formadoras do povo judeu, constituindo tal fato numa questão crucial para a correta interpretação de Deuteronômio 18:18.

1 - TEXTO E CONTEXTO NA PERSPECTIVA DA PRÓPRIA TORÁ:
- Deuteronômio 17:15: “Porás certamente sobre ti como rei aquele que o Senhor teu Deus escolher. Porás um dentre teus irmãos como rei sobre ti; não poderás pôr sobre ti um estrangeiro, homem que não seja de teus irmãos.

OBSERVAÇÃO: Está claro, pelo contexto, que Deus não aceitava um NÃO judeu como autoridade espiritual sobre a nação, tornada Estado teocrático, quando do estabelecimento da Antiga Aliança. O rei era considerado representante de Deus e autoridade espiritual, assim como os profetas e os sacerdotes. E todos eles deveriam ser escolhidos dentre os membros de uma das doze tribos co-irmãs formadoras da nação. Não há na Antiga Aliança um só profeta verdadeiro que fale em nome de Deus ao povo de Israel, não sendo judeu!!! E o único não judeu mencionado, Balaão, é tido por falso; sendo, por isso mesmo e pelo mal que causou aos judeus, exterminado. A explicação é simples: aos israelitas foram confiados os oráculos divinos e a forma aceitável de culto (João 4:19-22, Romanos 3:1-2 e 9:4-5, Hebreus 8:3-6); já com às demais nações, o mesmo NÃO ocorre.

2 - TEXTO E  CONTEXTO FORA DA TORÀ, PORÉM, AINDA DENTRO DA PERSPECTIVA E CONTEXTO BÍBLICOS:

- Juízes 20:12-13: “Então as tribos de Israel enviaram homens por toda a tribo de Benjamim, para lhe dizerem: Que maldade é essa que se fez entre vós?
Entregai-nos, pois, agora aqueles homens, filhos de Belial, que estão em Gibeá, para que os matemos, e extirpemos de Israel este mal. Mas os filhos de Benjamim não quiseram dar ouvidos à voz de seus irmãos, os filhos de Israel;

3 - TEXTO E  CONTEXTO NA PERSPECTIVA DO PRÓPRIO CAPÍTULO:
- Deuteronômio 18:1-2: “Os levitas sacerdetes, e toda a tribo de Levi, não terão parte nem herança com Israel. Comerão das ofertas queimadas do Senhor e da herança dele. Não terão herança no meio de seus irmãos; o Senhor é a sua herança, como lhes tem dito.

IV - AS POSSÍVEIS COINCIDÊNCIAS entre Maomé e Moisés NÃO ELIMINAM A CORREÇÃO GRAMATICAL NECESSÁRIA À LEITURA de Deuteronômio 18:18.

Como eu já disse, no segundo artigo da série  “ISLÃ X BÍBLIA”: Sete de Cinqüenta Perguntas Cujas Respostas Precisam Falar Mais Alto do Que O Silêncio do Islã Ou do Que As Contradições Corânicas:  para que a referência fosse feita à pessoa de Ismael, mesmo sabendo que Abraão teve outros filhos, além daquele e Isaque (Gênesis 25:1-6), o texto precisaria estar no singular. E tendo o seguinte significado: “o seu irmão, Ismael”; o que absolutamente NÃO acontece.
Nada no texto está diretamente relacionado àqueles dois filhos de Abraão (Isaque e Ismael); mas, aos filhos de Jacó, os quais eram os bisnetos ou trinetos (Caso de Benjamim e Efraim.) do patriarca, num total de doze. Dos descendentes dos bisnetos e trinetos de Abrão, num total de doze,  foi a nação judaica formada, através de tribos co-irmãs. Além disso, Ismael e seus descendentes, assim como as demais nações da Terra, para efeito das promessas e Alianças divinas, NÃO contam. É a compreensão bíblica. 

V - AS POSSÍVEIS COINCIDÊNCIAS entre Maomé e Moisés NÃO DÃO A MAOMÉ SEQUER O STATUS DE PROFETA, segundo os critérios bíblicos, da espiritualidade fundamentada nas promessas e Alianças de Deus. De modo que:

1 -  TODOS OS PROFETAS ERAM JUDEUS. E isto, dentro da perspectiva das promessas e Alianças é tudo. O próprio Senhor JESUS DISSE QUE A SALVAÇÃO (E logo, a revelação, as profecias, os ministérios sacerdotal e  proféticos, a forma de culto, a verdadeira adoração, etc. e  etc.)  VEM DOS JUDEUS:

- João 4:19-25: “Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta.  Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar.
Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me, a hora vem, em que nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos; porque a salvação vem dos judeus. (...)
Replicou-lhe a mulher: Eu sei que vem o Messias (que se chama o Cristo); quando ele vier há de nos anunciar todas as coisas. Disse-lhe Jesus: Eu o sou, eu que falo contigo.

- Romanos 9:3-8: “Porque eu mesmo desejaria ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne;  os quais são israelitas, de quem é a adoção, e a glória, e os pactos, e a promulgação da lei, e o culto, e as promessas; de quem são os patriarcas; e de quem descende o Cristo segundo a carne, o qual é sobre todas as coisas, Deus bendito eternamente. Amém.

- Romanos 3:1-2: “Qual é, pois, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão? Muita, sob todos os aspectos. Principalmente porque aos judeus foram confiados os oráculos de Deus.”

2 -  TODOS ELES FALARAM EM NOME DO DEUS DA BÍBLIA: O SENHOR OU JEOVÁ, CONFORME A TRADUÇÃO MAIS COMUM PARA O PORTUGUÊS. AO CONTRÁRIO DO NOME GENÉRICO DEUS; SEGUNDO ALGUNS, ALLAH EM ÁRABE. ALÉM DISSO, FORAM TODOS ELES INSPIRADOS PELO ESPÍRITO SANTO, O QUE SERIA IMPOSSÍVEL A  MAOMÉ.   ESTE, ALEGA TER RECEBIDO O ALCORÃO DO ANJO GABRIEL, A QUEM CONFUNDIU COM O ESPÍRITO SANTO.

- Êxodo 3:15: “E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O Senhor, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é o meu nome eternamente, e este é o meu memorial de geração em geração.
- Isaías 42:8: “Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não a darei, nem o meu louvor às imagens esculpidas.
- Salmo 51:11: “Não me lances fora da tua presença, e não retire de mim o teu santo Espírito.” (DAVI)
- 2 Pedro 1:20-21: “...sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação.  Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo.
- Zacarias 7:11-12: “Eles, porém, não quiseram escutar, e me deram o ombro rebelde, e taparam os ouvidos, para que não ouvissem.  Sim, fizeram duro como diamante o seu coração, para não ouvirem a lei, nem as palavras que o Senhor dos exércitos enviara pelo seu Espírito mediante os profetas antigos (PROFETAS VERDADEIROS): por isso veio a grande ira do Senhor dos exércitos.
- Isaías 63:11 - RA : “Então, o povo se lembrou dos dias da antigos, de Moisés, e disse: Onde está aquele que os fez subir do mar  pastor do seu rebanho? Onde está o que pôs nele o seu Espírito Santo?
- João 14:17: “A saber, o Espírito da verdade, o qual o mundo não pode receber; porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque ele habita convosco, e estará em vós.  Não vos deixarei órfãos; voltarei a vós.

C -  TODOS ELES CONCORDAM ENTRE SI NO QUE DIZ RESPEITO À PESSOA DE DEUS, À CONDIÇÃO PECAMINOSA DO HOMEM E À OBRA DIVINA DA REDENÇÃO, ATRAVÉS DO MESSIAS, JESUS CRISTO. Em suma: corroboram-se entre si. Já com Maomé, acontece justamente o contrário. Isso porque, biblicamente falando, em tal categoria Maomé sequer se enquadra.

- 1Pedro 1:10-12: “Desta salvação inquiririam e indagaram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que para vós era destinada,  indagando qual o tempo ou qual a ocasião que o Espírito de Cristo que estava neles indicava, ao predizer os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir.
Aos quais foi revelado que não para si mesmos, mas para vós, eles ministravam estas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho; para as quais coisas os anjos bem desejam atentar.

- Atos 3:19-24: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, de sorte que venham os tempos de refrigério, da presença do Senhor,  e envie ele o Cristo, que já dantes vos foi indicado, Jesus,  ao qual convém que o céu receba até os tempos da restauração de todas as coisas, das quais Deus falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio.
Pois Moisés disse: Suscitar-vos-á o Senhor vosso Deus, dentre vossos irmãos, um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser.  E acontecerá que toda alma que não ouvir a esse profeta, será exterminada dentre o povo.
E todos os profetas, desde Samuel e os que sucederam, quantos falaram, também anunciaram estes dias.

VI – AS POSSÍVEIS COINCIDÊNCIAS NÃO ELIMINAM O FATO DE MAOMÉ NÃO TER SIDO MEDIADOR DE UMA ALIANÇA  (Concerto ou Pacto.). É delas que decorrem a espiritualidade, a legislação e as formas de culto, conforme a Lei, os profetas e o ensino apostólico. FORA DAS MESMAS, TUDO SE TORNA SECUNDÁRIO E FALSO (INCLUSIVE A RELIGIOSIDADE).

1 - AS ALIANÇAS E PROMESSAS NA LEI:
- Êxodo 24:4-8: “Então Moisés escreveu todas as palavras do Senhor e, tendo-se levantado de manhã cedo, edificou um altar ao pé do monte, e doze colunas, segundo as doze tribos de Israel,  e enviou certos mancebos dos filhos de Israel, os quais ofereceram holocaustos, e sacrificaram ao Senhor sacrifícios pacíficos, de bois. E Moisés tomou a metade do sangue, e a pôs em bacias; e a outra metade do sangue espargiu sobre o altar.
Também tomou o livro do pacto e o leu perante o povo; e o povo disse: Tudo o que o Senhor tem falado faremos, e obedeceremos.
Então tomou Moisés aquele sangue, e espargiu-o sobre o povo e disse: Eis aqui o sangue do pacto que o Senhor tem feito convosco no tocante a todas estas coisas.

2 - NOS PROFETAS (NO CASO, JEREMIAS E ISAÍAS):

- Jeremias 31:31: “Eis que os dias vêm, diz o Senhor, em que farei um pacto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá, (...).”
- 31:33-34: “Mas este é o pacto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo
E não ensinarão mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até o maior, diz o Senhor; pois lhes perdoarei a sua iniqüidade, e não me lembrarei mais dos seus pecados.

- Isaías 59:20-21:  E virá um Redentor a Sião e aos que em Jacó se desviarem da ransgressão, diz o Senhor.  Quanto a mim, este é o meu pacto com eles, diz o Senhor: meu Espírito, que está sobre ti, e as minhas palavras, que pus na tua boca, não se desviarão da tua boca, nem da boca dos teus filhos, nem da boca dos filhos dos teus filhos, diz o Senhor, desde agora e para todo o sempre.
Isaías 49:8-9: “Assim diz o Senhor: No tempo aceitável te ouvi, e no dia da salvação te ajudei; e te guardarei, e te darei por pacto do povo, para restaurares a terra, e lhe dares em herança as herdades assoladas; para dizeres aos presos: Saí; e aos que estão em trevas: Aparecei; eles pastarão nos caminhos, e em todos os altos desnudados haverá o seu pasto.

3 - NO ENSINO APOSTÓLICO (NOVO TESTAMENTO):

- Lucas 22:19-20: “E tomando pão, e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim.  Semelhantemente, depois da ceia, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo pacto em meu sangue, que é derramado por vós.” (JESUS CRISTO)

- Atos 3:22-24: “Pois Moisés disse: Suscitar-vos-á o Senhor vosso Deus, dentre vossos irmãos, um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser. E acontecerá que toda alma que não ouvir a esse profeta, será exterminada dentre o povo. E todos os profetas, desde Samuel e os que sucederam, quantos falaram, também anunciaram estes dias.
Vós sois os filhos dos profetas e do pacto que Deus fez com vossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra.” (APÓSTOLO PEDRO)

- Hebreus 9:13-15: “Porque, se a aspersão do sangue de bodes e de touros, e das cinzas duma novilha santifica os contaminados, quanto à purificação da carne,  quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará das obras mortas a vossa consciência, para servirdes ao Deus vivo?
E por isso é mediador de um novo pacto, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões cometidas debaixo do primeiro pacto, os chamados recebam a promessa da herança eterna.” 

CABE AQUI UMA ESPÉCIE DE PARÊNTESES PARA MOSTRAR O BÁSICO DAS COMPARAÇÕES, SEGUNDO A MATÉRIA DO LINK QUE NOS FOI REPASSADO. Fica evidente que as comparações islâmicas salientam mais os aspectos humanos que a espiritualidade fundamentada nas promessas e Alianças de Deus. É como se não decorresse primeiro da espiritualidade (Maomé, em comparação a Cristo e a Moisés, JAMAIS possuiu.) os grandes feitos dos personagens bíblicos. A despeito de tudo disso, levaremos em consideração as comparações islâmicas, no que a matéria, no seu TEOR ESSENCIAL denomina Áreas de Comparação. Ei-las: 


Área de Comparação


    Moisés
   Muhammad
      Jesus
NASCENÇA
Normal
    Normal
Anormal (milagre)
VIDA FAMILIAR
Casou e teve filhos
Casou e teve filhos
Não casou
MORTE
Normal
Normal
Anormal
CARREIRA
Profeta Estadista
Profeta Estadista
Profeta
EMIGRAÇÃO FORÇADA
Para Madian
Para Madina
Não emigrou
ENFRENTAR INIMIGOS
Foi perseguido
Foi perseguido
Não teve algo
semelhante
RESULTADO
DO CONFRONTO
Vitória moral e física
Vitória moral
 e física
Vitória moral
ESCRITA DA      REVELAÇÃO
Durante a sua  vida (Torah)
Durante a sua
    vida (Alcorão)
Depois dele
(Bíblia)
ACEITAÇÃO PELO
SEU POVO
Rejeitado final- 
mente aceito
Rejeitado final-
mente aceito
Rejeitado
 pela maioria dos judeus até hoje


VII –  FINALMENTE, ALGUMAS POSSÍVEIS COINCIDÊNCIAS entre Maomé e Moisés: a) Quando diferenciam-nos em relação a Cristo,  AINDA MAIS SALIENTAM A CONDIÇÃO DIVINA DE JESUS; b) Ao mesmo tempo,   DIMINUEM A MAOMÉ, ENQUANTO SER HUMANO (réprobo tanto para os padrões éticos e morais tanto do Antigo quanto do Novo Testamento).
 É o que veremos ao analisarmos as comparações a fundo. Sabendo, antes de tudo, que: muita coisa já se cumpriu, estão se cumprindo e ainda haverão de se cumprir a respeito de Jesus. Ele é o tema central da Bíblia, exatamente por ser o Verbo divino e O Messias (Deus salvador), esperado durante gerações. Títulos ou atributos que até o Alcorão de Maomé reconhece; sem, todavia, através de suas páginas, demonstrar o autor (ou autores?) possuir a mínima noção das implicações do fato. Assunto, vale  informar,  analisado também a fundo no Volume 03 desta obra.

- Sura 3:45: “E quando os anjos disseram: Ó Maria, por certo que Deus te anuncia o Seu Verbo, cujo nome será o Messias, Jesus, filho de Maria, nobre neste mundo e no outro, e que se contará entre os diletos de Deus.
                         (Fonte digital: Centro Cultural Beneficente Árabe Islâmico de Foz do Iguaçu – Brasil http://www.islam.com.br)

Sura 3:45: “Lembra-lhes de quando os anjos disseram: “Ó Maria! Por certo, Allah te alvissara um Verbo, vindo dEle; seu nome é O Messias, Jesus, Filho de Maria, sendo honorável na vida terrena e na Derradeira Vida, e dos achegados a Allah.
                         ( Tradução do sentido do NOBRE ALCORÃO PARA A LÍNGUA PORTUGUESA, realizada pelo Dr. Helmi NASR.)





RÉPLICA SEGUNDA



 No primeiro texto desta série, propus-me a demonstrar que as possíveis coincidências entre Maomé e Moisés NÃO são capazes de eliminar o fato histórico e nem o fator teológico de ter Jesus atribuído a Si mesmo a profecia de Deuteronômio 1:18, e dos  discípulos de Cristo terem o mesmo entendimento sobre o assunto. Do mesmo modo que as possíveis coincidências também NÃO podem eliminar a correta interpretação do referido texto bíblico, levando-se em conta a Exegese e a Hermenêutica, além da correção gramatical. Demonstramos também que o fato de Maomé NÃO ser judeu e nem ter sido (E nem poderia ser.) mediador de uma Aliança tornam nulas as suas pretensões de se apresentar como profeta, em termos bíblicos, muito menos como o “selo da profecia”. Presunção  essa, que simplesmente NÃO encontra respaldo nas Sagradas Escrituras.
Já em se tratando de MOISÉS, ENFATIZAMOS, TUDO O ELE FEZ E/OU PODERIA TER SIDO OCORREU EM FUNÇÃO DA SUA ESPIRITUALIDADE, FUNDAMENTADA NAS PROMESSAS E ALIANÇAS BÍBLICAS. E não fosse isso, seria Moisés, no aspecto humano da coisa, apenas mais um legislador e estadista, dentre os milhares com os quais a Bíblia simplesmente NÃO se ocupa. Como acontece, p.ex., com Maomé; restando ao Islã tentar aproximá-lo de Moisés, exatamente nos aspectos refratários à desejada espiritualidade. E CAI AQUELA RELIGIÃO NUMA ENORMIDADE DE CONTRADIÇÕES, visto que AS POSSÍVEIS COINCIDÊNCIAS entre Moisés e o líder islâmico:
a) Quando os diferenciam de Jesus,  AINDA MAIS SALIENTAM A CONDIÇÃO DIVINA DESTE;
b) E, ao mesmo tempo,  DIMINUEM A MAOMÉ, COMO SER HUMANO, em relação ao próprio Moisés e, principalmente, em relação a Jesus.
É o que aprofundaremos, nesse e no último artigo desta série. O BOX ABAIXO reproduzido, como dissemos, consta da matéria linkada de um site islâmico, a qual nos foi repassada por um de nossos oponentes, quando da polêmica travada no Facebook. Constituiu-se, penso, numa TENTATIVA DESESPERADA de se dar a Maomé o status de profeta ao  nível dos inúmeros personagens bíblicos. Algo, conforme foi demonstrado, simplesmente impensável, se nos atermos aos padrões das Escrituras Sagradas. Cabe, então, analisarmos mais demoradamente as comparações propostas; e, assim, identificarmos, em termos de espiritualidade fundamentada nas promessas e Alianças divinas, quem é quem.
AS TRÊS PRIMEIRAS COMPARAÇÕES dizem respeito ao Nascimento, à constituição de Família e à Morte dos personagens em questão.  E nesses aspectos, segundo a matéria, MAOMÉ SE ASSEMELHARIA INTEIRAMENTE À MOISÉS; enquanto Jesus Cristo dos mesmos se diferencia ao extremo. Todavia, NÃO HÁ NADA MAIS APROPRIADO PARA PÔR EM EVIDÊNCIA A CONDIÇÃO DIVINA DO MESSIAS QUE AS ÁREAS DE COMPARAÇÃO NASCIMENTO E MORTE. Pois, no caso do Verbo de Deus, à Sua morte seguiu-se a ressurreição, uma vez que estamos a tratar sobre um ser eterno, no sentido deídico do termo:  sem início ou fim de existência (João 8:56-58, Apocalipse 1:8, Tito 2:11-14, etc.). Por razões óbvias, a análise dessas Áreas de Comparação ficará para o último artigo da série. Falaremos, por enquanto, das demais; NÃO obedecendo também à ordem do box comparativo; antes, a maior relevância de cada uma.
A ORDEM TEMÁTICA DESTA RÉPLICA, ENTÃO, SERÁ: 1 – Emigração Forçada; 2 – Enfrentar Inimigos; 3 – Escrita da Revelação; 4 – Aceitação Pelo Seu Povo; 5 – Resultado do Confronto;  6 – Carreira. E no último artigo da série, os temas Nascença, Vida Familiar e Morte, nessa ordem.   

Área de Comparação


    Moisés
   Muhammad
Jesus
     NASCENÇA
    Normal
    Normal
Anormal (milagre)
   VIDA FAMILIAR
Casou e teve filhos
Casou e teve filhos
  Não casou
     MORTE
    Normal
    Normal
   Anormal
    CARREIRA
Profeta Estadista
 Profeta Estadista
    Profeta
EMIGRAÇÃO FORÇADA
  Para Madian
   Para Madina
   Não emigrou
ENFRENTAR INIMIGOS
Foi perseguido
  Foi perseguido
  Não teve algo
semelhante
RESULTADO
DO CONFRONTO
Vitória moral e física
Vitória moral e física
   Vitória moral
   ESCRITA DA      REVELAÇÃO
Durante a sua  vida (Torah)
 Durante a sua     vida (Alcorão)
Depois dele (Bíblia)
ACEITAÇÃO PELO
 SEU POVO
Rejeitado final-
   Mente aceito
  Rejeitado final-
mente aceito
Rejeitado pela maioria dos Judeus até hoje


1/ÁREA DE COMPARAÇÃO: Emigração Forçada.
OS AUTORES DA COMPARAÇÃO ERRAM, quando dizem que Jesus não teria sido obrigado (Assim como aconteceu a Moisés e teria acontecido com Maomé.) a fugir, emigrando-se. A perseguição e a emigração forçada na vida de Jesus Cristo acontecem,  quando Ele ainda é criança de colo. TENHAMOS EM VISTA que Satanás, tal como ocorreu na Tentação (Mateus 4:1-11) sempre intentou tirar a vida de Jesus, antes do tempo e da forma previstos. Queria o Diabo frustrar a  obra do Messias em favor dos pecadores. Afinal, Jesus é reconhecido assim até pelo Alcorão (Sura 3:45). E para tanto, Satanás lançou mão do poder político e religioso, julgando  cumprir o que ele achava ser seu intento (Mateus 4: 6-7, Lucas 4: 28-30 e João  7:30, etc.). A EMIGRAÇÃO DOS FAMILIARES DE JESUS, COM ELE E POR CAUSA DELE, para o Egito, quando Este era ainda uma criança de colo, DETERMINOU A MATANÇA DOS INOCENTES, ordenada pelo rei Herodes. E, conclusão óbvia, os autores da comparação erram, conforme o apurado nas Sagradas Escrituras:

- Mateus 2:1-2: “Tendo, pois, nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que vieram do oriente a Jerusalém uns magos que perguntavam: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Pois do oriente vimos a sua estrela e viemos adorá-lo.

-  Mateus 2:9-12: “Tendo eles, pois, ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela que tinham visto quando no oriente ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino.  Ao verem eles a estrela, regozijaram-se com grande alegria. E entrando na casa, viram o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro incenso e mirra.  Ora, sendo por divina revelação avisados em sonhos para não voltarem a Herodes, regressaram à sua terra por outro caminho.

- Mateus 2:13-15: “E, havendo eles se retirado, eis que um anjo do Senhor apareceu a José em sonho, dizendo: Levanta-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito, e ali fica até que eu te fale; porque Herodes há de procurar o menino para o matar. Levantou-se, pois, tomou de noite o menino e sua mãe, e partiu para o Egito e lá ficou até a morte de Herodes, para que se cumprisse o que fora dito da parte do Senhor pelo profeta: Do Egito chamei o meu Filho.

Moisés já nasceu sob sentença de morte e viveu sobe  sentença de morte (Êxodo, capítulos 1, 2 e 3.). E o mesmo teria acontecido com Jesus, caso soubesse antes do Seu nascimento o rei Herodes. Ambos somente se livraram de morrer antes do tempo, por causa da intervenção divina. O que absolutamente NÃO se pode dizer a respeito de Maomé. E cabe lembrar, conforme foi analisado no Volume 01 desta obra, são escassas as referências sobre a vida do profeta do Islã (Ora veja!) no próprio Alcorão. O estudioso precisa recorrer às Tradições Islâmicas, para entender o que se pode de um confuso, obscuro e contraditório livro tido por sagrado.

2/ ÁREA DE COMPARAÇÃO: Enfrentar Os Inimigos.
OS AUTORES DA COMPARAÇÃO TAMBÉM ERRAM quanto à questão enfrentamento dos inimigos. Tendo-se em vista que JESUS CRISTO, além de perseguido, quando ainda bebê, foi também PERSEGUIDO, DO INÍCIO AO FIM DO SEU MINISTÉRIO, POR GRUPOS RELIGIOSOS DE SUA ÉPOCA (Lucas 4: 16-30 e Marcos 14:53-65 e 15:1-15).
E QUANDO, FINALMENTE SE DEIXA CONDUZIR À CRUZ, juntam-se os detentores do poder político de Roma (Herodes e Pilatos) e do poder religioso da nação judaica (Sacerdotes, Sumo sacerdote e membros do Sinédrio.) fazendo cumprir o que já havia sido predito, dentre outros por:
I - DEUS, estando o homem ainda no Éden (Gênesis 3: 15).
II - JÓ, cerca do ano dois mil a.C.:
Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim se levantará sobre a terra. E depois que o meu corpo estiver destruído e sem carne, verei a Deus. Eu o verei, com os meus próprios olhos; eu mesmo, e não outro! Como anseia no meu peito o coração!19:25-27
III - MOISÉS, cerca do ano 1500 a.C., quando da instituição do sistema de sacrifícios (Livro de Levítico) e da Antiga Aliança, os quais apontavam para a obra expiatória de Cristo. Fatos que corroboraram e são corroborados exponencialmente pela Carta aos Hebreus, num exemplo perfeito de como  Antigo e Novo Testamento são concordantes entre si. Completamente ao contrário do que acontece com o Alcorão. E nem poderia ser diferente, pelas inúmeras razões já detalhadas.
IV - DAVI, cerca do ano mil a.C.:  Salmos 22 e 69, dentre outros.
V – Profeta ISAÍAS, cerca do ano 720 a.C. principalmente no capítulo 53 do seu livro, considerado o mais messiânico do Antigo Testamento.
VI – Profetas DANIEL (9: 24-27)  e ZACARIAS (12: 10), cerca dos anos 530 a.C e 470 a.C., respectivamente.
VII – E, finalmente, JOÃO BATISTA, no início da Era Cristã, reconhecendo em Jesus o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1: 29-31).
João, o apóstolo (Evangelho 5:18 e 7:1), assim os demais evangelistas dão testemunho da perseguição incessante sofrida por JESUS CRISTO, nosso Senhor, durante a Sua existência terrena.  E da INCOMPREENSÃO SOFRIDA POR PARTE DE SEUS FAMILIARES, TAL COMO ACONTECEU COM MOISÉS. De modo que afirmar, no que diz respeito à área de comparação Enfrentamento dos Inimigos, não ter acontecido com Cristo o que acontecera a Moisés (e teria acontecido com Maomé), demonstra a completa falta de informação dos autores da matéria. Logo, TAMBÉM NESSA ÁREA DE COMPARAÇÃO, A ARGUMENTAÇÃO APRESENTADA PELO ISLÃ SIMPLESMENTE NÃO SE SUSTENTA. E O QUE É PIOR: CONTRADIZ ATÉ O PRÓPRIO ALCORÃO!!!

- Sura 3:54:  “Porém, (os judeus) conspiraram (contra Jesus); e Deus, por Sua parte, planejou, porque é o melhor dos planejadores.”  “E quando Deus disse: Ó Jesus, por certo que porei termo à tua estada na terra; ascender-te-ei até Mim e salvar-te-ei dos incrédulos, fazendo prevalecer sobre eles os teus prosélitos, até ao Dia da Ressurreição. Então, a Mim será o vosso retorno e julgarei as questões pelas quais divergis.” 

Há que se perguntar: SE TAL ARGUMENTAÇÃO NÃO SE SUSTENTA QUANTO A TEMAS TÃO SIMPLES, de domínio público, SOBRE O QUÊ ELA SE SUSTENTARIA??? Não estaríamos a assistir, mais uma vez, algo do tipo ter Maomé confundido o ser que lhe teria “revelado” o livro que o Islã considera sagrado com o anjo Gabriel; e este, com o Espírito Santo? Apologista cristão ao Islã, quando me deparo com questões dessa natureza, interrogo-me, se tamanha irresponsabilidade intelectual viria da desinformação ou de uma má intencionada informação. O fato é que as inverdades, ainda que ganhem o status de pesquisa acadêmica ou de obra “teológica”, não deixam de ser inverdades. E a mentira, determinante para a perdição de muitos. Jesus bem lha definiu a procedência; assim como ensinou que NÃO podemos ter parte com eles (João 8:44 e 14:28-29).  

3/ ÁREA DE COMPARAÇÃO: Escrita da Revelação
OS AUTORES DA COMPARAÇÃO ERRAM FRAGOROSAMENTE QUANDO AFIRMAM que a ESCRITA da revelação (No caso de Moisés, a Torá.) e da suposta revelação que teria recebido Maomé OCORREU DURANTE A VIDA DE AMBOS.

I -  Moisés escreveu, sim, a Torá na sua quase totalidade durante  sua vida. E porque é correto afirmar que na sua quase totalidade? É que Moisés, p.ex., NÃO poderia ter escrito sobre a sua própria morte (Deuteronômio 31). Fica evidente que Josué, o seu sucessor e também autor bíblico (Livro de Josué.), o tenha feito. E o mesmo aconteceria com Josué (24: 29-33). Então, o que podemos dizer? A ESCRITA DA REVELAÇÃO (NO CASO, A TORÁ.) ACONTECEU DURANTE E DEPOIS DA VIDA DE MOISÉS. E é totalmente possível que, em certo aspecto, tenha acontecido o mesmo com relação a Jesus (Lucas 1: 1-4).
Ora, no início do Islã, as suras, além de memorizadas, teriam tido manuscritos rudimentares: pedaços de ossos, peles de animais, folhas e umbrais de portas. E alguém com um pingo de boa vontade haveria de negar que algo semelhante; embora de modo bem mais sofisticado, dada a longa tradição ministerial dos escribas judeus;  não teria também ocorrido entre os apóstolos, primeiros discípulos e milhares de pessoas que acompanharam Jesus? Fatos, p.ex., como cartas escritas por algum discípulo a familiares ou amigos, reproduzindo algum ensinamento ou relatando algum milagre (João 21: 24-25). Ou mesmo o caso de alguém, maravilhado com alguma palavra ou acontecido, ter feito um registro para si mesmo, até em forma de diário ou de crônica daqueles dias? Tais possibilidades, ou melhor, certeza podemos inferir da leitura de Lucas 1:1-4 e João 21:24-25. E somente um obtuso para negar o contrário.
A TRADIÇÃO ORAL ERA FORTE ENTRE OS JUDEUS. De modo que alguns rabinos foram venerados por sua capacidade de memorização das Sagradas Escrituras, conforme exigia a Torá (Deuteronômio 6: 4-9). ALÉM DISSO, HAVIA MAIS RECURSOS PARA ESCRITA (EM PAPIRO, POR EXEMPLO.) NO ISRAEL DOS TEMPOS DE JESUS QUE NA ARÁBIA DE UM POSSÍVEL MAOMÉ. E se os autores da comparação NÃO entendem a escrita da revelação como anotações feitas durante a existência dos personagens, não podemos esquecer o fato de que O ALCORÃO SOMENTE FOI COMPILADO DEPOIS DA MORTE DO “PROFETA DO ISLÔ.     No que diz respeito ao Novo Testamento, O FATO É QUE OS ESCRITOS INSPIRADOS PELO ESPÍRITO SANTO, VINDOS POSTERIORMENTE À MORTE DE JESUS, SE IMPUSERAM aos discípulos e à igreja, e nem poderia ser diferente. Assim como o Antigo Testamento se impusera entre os judeus, no passado. POR UMA SIMPLES RAZÃO: HÁ, NO NOVO TESTAMENTO O ELEMENTO INSPIRAÇÃO DIVINA, PREVISTO POR JESUS (João 14: 25-26). Precisamos entender que o Deus bíblico vela por Sua palavra para a cumprir (Jeremias 1:120);  para tanto, porém, diferentemente do contraditório deus Allah corânico, Ele age soberanamente na História. Não é novidade que tudo tenha, sim, “conspirado” a favor da conservação pela igreja cristã, através do tempo, do Antigo e do Novo Testamento, na forma como permanecem.
Tal conservação manuscrita (ou dos manuscritos bíblicos) aconteceu em detrimento de muitos outros livros. E dentre estes, embora alguns sejam válidos como documentação histórica (Os apócrifos, p.ex.), nenhum possui as marcas da divina inspiração. Razão de NÃO serem chancelados pela tradição, iniciada pelos cristãos dos tempos apostólicos e conservada pelos pós-apostólicos e pré-Catolicismo. Aliás, este tema é tratado mais demoradamente no Volume 01 de RESPOSTA AO ISLÃ (O Que Todo Cristão Precisa Saber Sobre O Islamismo & Sobre A Sua Própria Fé).

II -  O QUE APRENDEMOS com o caso Moisés e Josué, e deste último em relação ao autor bíblico dos versículos finais do livro que leva o seu nome? É que NO INÍCIO DA REVELAÇÃO BÍBLICA JÁ FOI ESTABELECIDA UMA TRADIÇÃO CORROBORADORA. Tal tradição iria atravessar séculos e milênios. De modo que um autor sucede ao outro, corroborando-o e sendo pelo anterior corroborado. ISSO NÃO ACONTECE COM MAOMÉ: seja em relação ao Novo Testamento, seja em relação ao Antigo. E nem mesmo em relação ao próprio ALCORÃO, UM LIVRO QUE SE CONTRADIZ ATÉ EM TERMOS ESTRUTURAIS. Senão, vejamos:
1 - Se as palavras de Allah não mudam (6:34 e 115; 10:6), como ele pode entrar em contradição consigo mesmo, substituindo uma revelação por outra (2:106, 16:101)?
2 - O Alcorão confirma (4:136; 5:47-52,68; 10:95; 21:7; 29:46) ou contradiz  a Bíblia (5:73-75,116; 19:7; 28:9)?
3 - E, p.ex.: se o vinho é obra das mãos de Satanás (5:90; 2:219), como pode Maomé “profetizar” que haverá rios de vinho no Paraíso (47:15; 83:25)? Poderia uma obra das mãos do Diabo ser desfrutada na presença santa de Deus? E aquilo que é proibido na Terra ser aceito no Céu???

III – Ainda no ASPECTO deixar a REVELAÇÃO ESCRITA na sua quase totalidade, ANTES DA MORTE: ao contrário do afirmado pela matéria em seu box, JESUS E MAOMÉ, NESSE ASPECTO, MAIS SE ASSEMELHAM; enquanto SE DIFERENCIAM DE MOISÉS.
1 - Maomé disse ter recebido os versos que depois de sua morte os compiladores transformariam no Alcorão. E tais versos teriam sido preservados na memória de seus companheiros e familiares, mas tendo alguns se utilizado de alguma forma manuscrita rudimentar (ossos, folhas umbrais de portas, etc.)
2 - JESUS também deixou os seus ensinamentos enquanto vivia. Depois de Sua ascensão aos céus e da vinda do Espírito Santo, é que a revelação (Novo Testamento) foi transformada em livro. E por uma RAZÃO FUNDAMENTAL: assim como aconteceu com o Antigo Testamento, O Novo Testamento também foi escrito POR INSPIRAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO, conforme a súmula teológica que se segue.

- João 21:24-25 “Este é o discípulo que dá testemunho destas coisas e as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro. E ainda muitas outras coisas há que Jesus fez; as quais, se fossem escritas uma por uma, creio que nem ainda no mundo inteiro caberiam os livros que se escrevessem.

- Marcos 16:15-16: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura.  Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.

- Lucas 24:44-53: “Depois lhes disse (JESUS): São estas as palavras que vos falei, estando ainda convosco, que importava que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.  Então lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras;  e disse-lhes: Assim está escrito que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressurgisse dentre os mortos;  e que em seu nome se pregasse o arrependimento para remissão dos pecados, a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois testemunhas destas coisas. E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai porém, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder.  Então os levou fora, até Betânia; e levantando as mãos, os abençoou. E aconteceu que, enquanto os abençoava, apartou-se deles; e foi elevado ao céu.  E, depois de o adorarem, voltaram com grande júbilo para Jerusalém;  e estavam continuamente no templo, bendizendo a Deus.

- Mateus 28:18-20: “E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.

- 1Pedro 1:10-12: “Desta salvação inquiririam e indagaram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que para vós era destinada, indagando qual o tempo ou qual a ocasião que o Espírito de Cristo que estava neles indicava, ao predizer os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir.  Aos quais foi revelado que não para si mesmos, mas para vós, eles ministravam estas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho; para as quais coisas os anjos bem desejam atentar.

- 2Pedro 1:20-21: “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo.

Finalmente, e a título de esclarecimento: ao contrário do que supuseram Maomé e o Islã, JESUS NÃO ESCREVEU NENHUM LIVRO.
ELE, JESUS, FALAVA TAMBÉM O ARAMAICO (João 7:14-15); PORÉM, COMISSIONOU AOS DISCÍPULOS LEVAR SUA MENSAGEM A TODAS AS CRIATURAS E ATÉ OS CONFINS DA TERRA, ensinando-as a guardar absolutamente tudo o que Ele tinha ensinado.
LOGO, NÃO SERIA EM ARAMAICO, IDIOMA AINDA MAIS RESTRITO NO QUARTO SÉCULO, QUANDO É INCREMENTADA A UTILIZAÇÃO DO PERGAMINHO (TÉCNICA MAIS  APROPRIADA PARA A CONSERVAÇÃO DE MANUSCRITOS.) QUE SE CONSERVARIA O NOVO TESTAMENTO.
Já no primeiro século, a igreja de Cristo, ainda que perseguida ferozmente pelo Império Romano, se estabeleceu em várias partes do mundo. É o que testemunha Paulo, o apóstolo, em sua Carta aos Colossenses (1:1-8). E tendo chegado às nações, toma a característica universal que Jesus Cristo havia proposto (Efésios 2:11-22).
De fato, o Novo Testamento começou a ser escrito em meados do primeiro século da Era Cristã, apenas uma ou duas décadas após a Ascensão de Jesus Cristo; tornando os livros já de larga utilização nas igrejas (I Tessalonicenses 4:14-16 e II tessalonicenses 2:1-2). MAS, TENDO-SE EM VISTA SUA DIVULGAÇÃO EM ESCALA MUNDIAL, DE MODO INTELIGENTE E ABRANGENTE, CABERIA, PORTANTO, QUE A CONSERVAÇÃO EM FORMA MANUSCRITA FOSSE FEITA EM TODOS OS IDIOMAS POSSÍVEIS. Todavia, observando-se, os benefícios de uma língua universal, para o cumprimento do propósito. Enquanto o Aramaico e o Hebraico estavam restritos aos judeus, o idioma Grego, uma espécie do Inglês do nosso tempo, era falado no mundo conhecido de então. O Antigo Testamento foi conservado, no geral em Hebraico; enquanto o Novo escrito em Grego, o idioma de maior influência mundial, tendo-se a ordem de evangelização dada por Cristo.

4/ ÁREA DE COMPARAÇÃO: Aceitação Pelo Seu Povo.
Os autores da comparação TÊM RAZÃO QUANTO ESTE ASPECTO; TODAVIA, APENAS EM PARTE e por desconhecimento da missão de Jesus.

I -  JESUS NÃO VEIO PARA ESTABELECER UM ESTADO NACIONAL OU IMPÉRIO CRISTÃO-JUDAICO; MAS, INSTITUIR (NA PESSOA DE SEUS SEGUIDORES) UM REINO UNIVERSAL, PRIMEIRAMENTE MANIFESTO  APENAS NO PLANO ESPIRITUAL (Efésios 2:11-22). A manifestação materializada desde Reino será concretizada, quando da Sua segunda Vinda (Atos 1:6-8). É o que Ele disse aos apóstolos. E estes, sempre entenderam a Igreja (ou o conjunto de cristãos, nascidos de novo) como o corpo (místico) de Cristo na Terra (I Coríntios 6:15, Efésios 5:22-23, etc.). E, naturalmente, Ele, Jesus, o Seu cabeça (líder supremo).
Na perspectiva do Cristianismo apostólico, único biblicamente defensável quanto aceitável, a figura de um Papa simplesmente inexiste; assim como a de quaisquer Patriarcas. Fato este que por si somente desqualifica qualquer outra “forma” de Cristianismo que NÃO seja a apostólica, na acepção do Novo Testamento.   
Quando Ele, Jesus, esteve entre nós, na forma humana, Israel já estava estabelecido enquanto nação e Estado organizado há mais de mil e duzentos anos, se levarmos em conta os primeiros quatrocentos anos governados pelos Juízes (Vede o livro homônimo.). LOGO, A ACEITAÇÃO COM A CONSEQÜENTE COROAÇÃO DELE COMO REI, NUM PLANO APENAS MATERIAL SOBRE A NAÇÃO JUDAICA, NÃO ESTAVA NO PROPÓSITO DA SUA PRIMEIRA VINDA: EMBORA SEJA O PROPÓSITO DA SEGUNDA (Atos 1: 6-8). TAL COROAÇÃO ELE MESMO EVITOU, ATÉ PORQUE NÃO FALTOU OCASIÃO FAVORÁVEL:

- João 6:14-15 “Vendo, pois, aqueles homens o sinal que Jesus operara (MULTIPLICAÇÃO DOS PAES.), diziam: este é verdadeiramente o profeta (PREDITO POR MOISÉS.) que havia de vir ao mundo. Percebendo, pois, Jesus que estavam prestes a vir e levá-lo à força para o fazerem rei, tornou a retirar-se para o monte, ele sozinho.

Quando da ENTRADA TRIUNFAL EM JERUSALÉM, embora a multidão O tomasse por um rei no plano material, Ele, Jesus, já sabia que Sua morte e ressurreição estavam por se cumprir (Lucas 24:25-27 e 44-49). E para isso foi  à cidade. Participa, porém,  do ato em Jerusalém para  CUMPRIMENTO DAS ESCRITURAS (Mateus 21: 1-11). Tal acontecimento fazia parte da mais de trezentas profecias sobre Ele, Jesus, constantes do Antigo Testamento.    
II - JESUS PREVIU A IMPLANTAÇÃO DO SEU REINO, NUM PLANO PRIMEIRAMENTE ESPIRITUAL E UNIVERSAL, SEM A UTILIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA; ANTES, COM A POSSIBILIDADE DO MARTÍRIO. E neste aspecto, o Cristianismo verdadeiro está colocado numa POSIÇÃO EXTREMAMENTE OPOSTA À UTILIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA PELO ISLÃ com os seus Estados totalitários e sua religião compulsória, em plena pós-modernidade. Tais Estados e religiosidade compulsória, querendo ou não, alimentam o extremismo religioso e atos terrorista contra inocentes ou pessoas a quem se queira calar com bombas; uma vez que não se pode fazê-lo com argumentos. E, não fosse dessa maneira, teria mesmo o Islamismo real possibilidade de se impor às consciências esclarecidas?
JESUS PREVIU E QUIS JUSTAMENTE O CONTRÁRIO:

-  Mateus  23:29-35: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque edificais os sepulcros dos profetas e adornais os monumentos dos justos,  23:30  e dizeis: Se tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos sido cúmplices no derramar o sangue dos profetas.  Assim, vós testemunhais contra vós mesmos que sois filhos daqueles que mataram os profetas.  Enchei vós, pois, a medida de vossos pais. Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?   Portanto, eis que eu vos envio profetas, sábios e escribas: e a uns deles matareis e crucificareis; e a outros os perseguireis de cidade em cidade;   para que sobre vós caia todo o sangue justo, que foi derramado sobre a terra, desde o sangue de Abel, o justo, até o sangue de Zacarias, filho de Baraquias, que mataste entre o santuário e o altar.
- Mateus 23:37: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, apedrejas os que a ti são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e não o quiseste!

NOTA sobre 23:37: Sendo Deus, Jesus fala na primeira pessoa, do fato Dele ter enviado os profetas bíblicos, os quais falaram, todos eles, em Seu nome: O Senhor, em conformidade com Êxodo 3:15. Quando o Islã tiver a real dimensão das palavras de Jesus, entenderá por que é impossível aceitar, biblicamente falando, a Maomé como o “Selo da profecia”: sequer um verdadeiro profeta (Apocalipse 22:16-19).

- João 16:1-3: “Tenho-vos dito estas coisas para que não vos escandalizeis.  Expulsar-vos-ão das sinagogas; ainda mais, vem a hora em que qualquer que vos matar julgará prestar um serviço a Deus. E isto vos farão, porque não conheceram ao Pai nem a mim.

- Mateus 5:43-45: “Ouvistes que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem;  para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e injustos.  Pois, se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? não fazem os publicanos também o mesmo?

- I Timóteo 2:8: - “Quero, pois, que os homens orem em todo lugar (GEOGRÁFICO DO PLANETA), levantando mãos santas, sem ira nem contenda.

- Hebreus 12:14: “Segui a paz com todos (OS  HOMENS, SEM UMA ÚNICA EXCEÇÃO), e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor..”

- Mateus 5:23-24: “Portanto, se estiveres apresentando a tua oferta no altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,   deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai conciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta.

Observamos, por esses textos, como que, no culto a Deus, de acordo com a revelação de Jesus, não há mais espaço ou aceitação de homens sanguinários e corações rancorosos. O Alcorão com sua centena de versos incitantes da violência ou p.ex., o Catolicismo romano, com suas Cruzadas e Inquisições não passam de deturpação da revelação trazida por Cristo (Efésios 2:11-22). E é importante nesse ponto ainda observar: ESTES VERSÍCULOS (MAIS O MARTÍRIO, segundo o testemunho da História, dos apóstolos e muitos dos primeiros DISCÍPULOS DE JESUS CRISTO nos início da Era Cristã, conforme acontece até os dias de hoje, principalmente em nações islâmicas) CHOCAM-SE FRONTALMENTE COM O EXEMPLO DE MAOMÉ E O BANHO DE SANGUE QUE ESTE PROMOVEU NA ARÁBIA, quando da expansão islâmica.

III – ACEITAÇÃO FINAL DOS JUDEUS A JESUS CRISTO ESTÁ PREVISTA: DAR-SE-Á NO FUTURO, EM CIRCUNSTÂNCIAS PECULIARES.
Tal fato faz parte das mais de trezentas profecias sobre O Messias que se encontram apenas no Antigo Testamento. Israel, primeiramente, na sua totalidade como nação terá que reconhecer a obra redentora de Cristo na cruz, para, então, vê-Lo Deus salvador, como Ele é. A desgraça de Israel, como nação, ao rejeitar a obra redentora  equivale ao drama das religiões, entre as quais o Islã:  sem reconhecer a Redenção em Jesus Cristo, não podem ter a exata dimensão de Sua pessoa. E fazem-se anti-Cristãs, ainda que  O queiram ter por mestre e venerado profeta.
E ATÉ MESMO A REJEIÇÃO DE CRISTO PELOS JUDEUS TAMBÉM JÁ ESTAVA PREVISTA: É ESTA A PERCEPÇÃO APOSTÓLICA DO FATO.

- Atos 28: 23-28: “Havendo-lhe eles (OS JUDEUS QUE ESTAVAM EM ROMA, QUANDO DA PRISÃO DE PAULO.) marcado um dia, muitos foram ter com ele à sua morada, aos quais desde a manhã até a noite explicava com bom testemunho o reino de Deus e procurava persuadí-los acerca de Jesus, tanto pela lei de Moisés como pelos profetas.
Uns criam nas suas palavras, mas outros as rejeitavam.   E estando discordes entre si, retiraram-se, havendo Paulo dito esta palavra: Bem falou o Espírito Santo aos vossos pais pelo profeta Isaías, dizendo: Vai a este povo e dize: Ouvindo, ouvireis, e de maneira nenhuma entendereis; e vendo, vereis, e de maneira nenhuma percebereis
Porque o coração deste povo se endureceu, e com os ouvidos ouviram tardamente, e fecharam os olhos; para que não vejam com os olhos, nem ouçam com os ouvidos, nem entendam com o coração nem se convertam e eu os cure.  Seja-vos pois notório que esta salvação de Deus é enviada aos gentios, e eles ouvirão.

- Zacarias 12:3-11: “Naquele dia farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a erguerem, serão gravemente feridos. E ajuntar-se-ão contra ela todas as nações da terra. (...)  Também o Senhor salvará primeiro as tendas de Judá, para que a glória da casa de Davi e a glória dos habitantes de Jerusalém não se engrandeçam sobre Judá. (...)  Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o espírito de graça e de súplicas; e olharão para aquele a quem traspassaram, e o prantearão como quem pranteia por seu filho único; e chorarão amargamente por ele, como se chora pelo primogênito.   Naquele dia será grande o pranto em Jerusalém, como o pranto de Hadade-Rimom no vale de Megido.

Conclusão óbvia: O QUE IMPORTA AO ISLÃ NÃO IMPORTA AO CRISTIANISMO APOSTÓLICO, na acepção do Novo Testamento. Os valores e as convicções não são os mesmos. E ainda que o Islã busque coincidências entre Maomé e Moisés, além de dessemelhanças entre estes e Jesus Cristo, tais comparações não se justificam. Jesus Cristo e Moisés tiveram espiritualidade fundamentada nas Alianças e promessas divinas; já Maomé, uma religiosidade refratária às mesmas. Além de ter este último,  ética, moralidade e vida sexual reprováveis, tanto pelo Antigo quanto pelo Novo Testamento, conforme iremos ainda fundamentadamente analisar.
   
5/ ÁREA DE COMPARAÇÃO: Resultado do Confronto.
No entendimento do Islã, MOISÉS E MAOMÉ TERIAM OBTIDO VITÓRIA MORAL E FÍSICA Sobre os seus inimigos; ENQUANTO QUE JESUS CRISTO, não. A vitória do Messias Cristo teria sido apenas moral.
De fato, Moisés estabeleceu um Estado judeu em Canaã; e os sucessores de Moisés, dinastias dentro e fora da Arábia. Contraditoriamente, O Alcorão refere aos primeiros discípulos como aprovados por Deus e comissionados por Jesus Cristo, no que seria a causa Deste (Sura 61:14). Só que, AO CONTRÁRIO DE APRESENTAR O MESMO JESUS E DOUTRINA DO NOVO TESTAMENTO, MOSTRA-NOS UM “RETRATO” DE CRISTO, FEITO DE COPIDESQUE DE FONTES EXTRA-BÍBLIA. No que diz respeito à obra redentora de Jesus Cristo, em favor dos pecadores (João 3:16-17.), é o livro atribuído a Maomé totalmente anti-cristão. De modo que, quem escreveu, não teve o menor pudor de tomar estórias sobre Jesus tiradas de livros inexistentes no Século I ou do pensamento gnóstico. O problema é que, tal pensamento a respeito de Jesus, que o “profeta” Maomé quis dar status de “nova revelação”, foi veementemente combatido pelo apóstolo João, já no final daquele período (I João 2: 18-29).
Tivesse quem escreveu o Alcorão a compreensão apostólica dos fatos, não cometeria tamanho equívoco. Pois A VITÓRIA DE JESUS, ALÉM DE MORAL, FOI TAMBÉM FÍSICA: tendo-se em vista que Ele, Jesus, RESSUSCITOU E APRESENTOU-SE VIVO aos seus discípulos. E mais: A VITÓRIA DE JESUS, ALÉM DE MORAL,  FOI ESPIRITUAL sobre os maiores inimigos da humanidade como um todo. Ninguém pode ter a real dimensão do que estamos dizendo, sem levar em conta, preponderantemente, o seguinte:

I – PRIMEIRO ASPECTO (E O PROPÓSITO) DA VITÓRIA DE JESUS CRISTO: SOBRE O PECADO. Ao qual Maomé, conforme veremos mais adiante, sucumbiu, vivendo uma vida moral reprovável, embora “justificada” pelo Alcorão e pelas Tradições Islâmicas. A completa vitória de Jesus, nesse aspecto O possibilitou cumprir toda a Lei de Moisés, única maneira dos homens alcançarem a justiça diante de Deus por obras. Homem nenhum, porém,  conseguiria tal feito. Por isso, Jesus cumpriu toda a Lei e transferiu o mérito para os que Nele crêem Deus Salvador:

- Gálatas 2:16: “sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, mas sim, pela fé em Cristo Jesus, temos também crido em Cristo Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo, e não por obras da lei; pois por obras da lei nenhuma carne será justificada.

- Gálatas 3:8-11/ Deuteronômio 27:26: “Ora, a Escritura, prevendo que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou previamente a boa nova a Abraão, dizendo: Em ti serão abençoadas todas as nações. De modo que os que são da fé são abençoados com o crente Abraão.
Pois todos quantos são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.
É evidente que pela lei ninguém é justificado diante de Deus, porque: O justo viverá da fé; ora, a lei não é da fé, mas: O que fizer estas coisas, por elas viverá.
- Romanos 4:22-25: “Pelo que também isso lhe foi imputado (A FÉ À ABRAÃO.) como justiça.
Ora, não é só por causa dele que está escrito que lhe foi imputado;  mas também por causa de nós a quem há de ser imputado (O ATO DE CRER NAS PROMESSAS, VINDAS DAS ALIANÇAS DE DEUS.), a nós os que cremos naquele que dos mortos ressuscitou a Jesus nosso Senhor;o qual foi entregue por causa das nossas transgressões, e ressuscitado para a nossa justificação.
  
II – SEGUNDO ASPECTO (E O PROPÓSITO) DA VITÓRIA DE CRISTO: SOBRE A MORTE. Cristo morreu, fisicamente, para proporcionar aos que Nele crêem a vitória física e espiritual sobre o maior temor humano:

- Hebreus 2:14-16: “Portanto, visto como os filhos são participantes comuns de carne e sangue, também ele (JESUS CRISTO) semelhantemente participou das mesmas coisas (DA NATUREZA HUMANA), para que pela morte derrotasse aquele que tinha o poder da morte, isto é, o Diabo;  e livrasse todos aqueles que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à escravidão (DA LEI E SUA MALDIÇÃO, EM CONFORMAÇÃO COM GÁLATAS 3:8-10).
Pois, na verdade, não presta auxílio aos anjos, mas sim à descendência de Abraão.
Pelo que convinha que em tudo fosse feito semelhante a seus irmãos, para se tornar um sumo sacerdote misericordioso e fiel nas coisas concernentes a Deus, a fim de fazer propiciação pelos pecados do povo.
Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados.

 Nenhum líder religioso, existia antes de sua vida terrena. E, tendo eles existido, nenhum viria morrer, ressuscitar e continuar a viver eternamente no mesmo corpo. Jesus, porém, pode fazê-lo, dado a Sua condição divina. Assunto analisado mais demoradamente no terceiro e último artigo desta série, tendo a Nascença e a Morte dos personagens em questão por Áreas de Comparação.

- Atos 1:1-3: “Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo quanto Jesus começou a fazer e ensinar, até o dia em que foi levado para cima, depois de haver dado mandamento, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera; aos quais também, depois de haver padecido, se apresentou vivo, com muitas provas infalíveis, aparecendo-lhes por espaço de quarenta dias, e lhes falando das coisas concernentes ao reino de Deus.

III – TERCEIRO ASPECTO (E O PROPÓSITO) DA VITÓRIA DE JESUS: SOBRE SATANÁS E O MAL.  Foi o cumprimento da profecia das Sagradas Escrituras sobre O Messias (Gênesis 3: 15) de todas que dela decorreriam, em virtude das Alianças de Deus.  Sem ter espiritualidade fundamentada na Bíblia, Maomé e o Islã NÃO alcançam à compreensão dos fatos, em sua capital importância. Cabe uma breve súmula teológica:

- I Coríntios 15:20-23: “Mas na realidade Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.  Porque, assim como por um homem (ADÃO) veio a morte, também por um homem (JESUS) veio a ressurreição dos mortos.  Pois como em Adão todos morrem, do mesmo modo em Cristo todos serão vivificados.  Cada um, porém, na sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda.

- Hebreus 2:14-18: “Portanto, visto como os filhos são participantes comuns de carne e sangue (A NATUREZA HUMANA) , também ele semelhantemente participou das mesmas coisas, para que pela morte derrotasse aquele que tinha o poder da morte, isto é, o Diabo; e livrasse todos aqueles que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à escravidão. Pois, na verdade, não presta auxílio aos anjos, mas sim à descendência de Abraão (NA LINHAGEM DE ISAQUE APENAS, SEGUNDO AS ESCRITURAS, TAIS COMO GÁLATA 3:6-22, ETC.).
 Pelo que convinha que em tudo fosse feito semelhante a seus irmãos, para se tornar um sumo sacerdote misericordioso e fiel nas coisas concernentes a Deus, a fim de fazer propiciação pelos pecados do povo. Porque naquilo que ele mesmo (JESUS), sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados.

- Apocalipse 12:1-11: “Então, ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e o poder, e o reino do nosso Deus, e a autoridade do seu Cristo; porque já foi lançado fora o acusador de nossos irmãos (SATANÁS), o qual diante do nosso Deus os acusava dia e noite.
 E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até a morte.


6/ ÁREA DE COMPARAÇÃO: Carreira
ACERTA A COMPARAÇÃO; MAS, OUTRA VEZ, SOMENTE EM PARTE.
No aspecto político da carreira, Maomé teria feito (ou iniciado) algo semelhante ao que fez Moisés cerca de dois mil anos antes dele. Tirou um povo de sua condição humilhante perante o mundo; uniu-o em torno de uma legislação e projeto de nação; sendo instituído, posteriormente o Estado teocrático. No caso do Islã, as dinastias. ESQUECEM, TODAVIA, OS AUTORES: O PROCESSO NECESSÁRIO À UNIFICAÇÃO ESPIRITUAL E POLÍTICA DOS ÁRABES NÃO ERA MAIS NECESSÁRIO AOS JUDEUS NOS TEMPOS DE JESUS. Logo, ainda que como indicativo, convém pontuarmos alguns temas. Através deles, iremos comparativamente observar, a necessidade e/ou a oportunidade ou não de um Jesus Cristo estadista, no sentido meramente humano do termo, quando da Sua primeira Vinda.

I -  OS JUDEUS NÃO ERAM IDÓLATRAS COMO AS TRIBOS DA ARÁBIA DE MAOMÉ. Logo, o  conceito aproximado da Jahiliyya islâmica não se aplicaria a eles. A ESPIRITUALIDADE FUNDAMENTADA NAS PROMESSAS E ALIANÇAS DIVINAS (Única religião monoteísta.) DAVA-LHES UMA CONDIÇÃO ÍMPAR NO CENÁRIO DAS NAÇÕES. E, entre as mesmas, eles faziam muitos prosélitos (Atos 2: 5-11 e 8: 26-28).

II – Pelas profecias de Daniel (Capítulos 3, 7 e 9), era sabido que NÃO SER AINDA O TEMPO DA GRANDE PROJEÇÃO POLÍTICA DE ISRAEL NO CENÁRIO DAS NAÇÕES. Tal acontecera no passado, nos reinados de Davi e Salomão. E conforme segredou Jesus aos seus discípulos, O CUMPRIMENTO DA PROMESSA DE UMA NOVA PROJEÇÃO MUNDIAL (Atos 1:6-8) FICOU PRO FUTURO. Depois que, enfim, a nação judaica O reconhecesse seu Deus Salvador (O Messias.). Segue breve súmula teológica:

-  Lucas 24:17-27: “Então ele (JESUS)  lhes perguntou: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós? Eles então pararam tristes. E um deles, chamado Cleopas, respondeu-lhe: És tu o único peregrino em Jerusalém que não soube das coisas que nela têm sucedido nestes dias?  Ao que ele lhes perguntou: Quais? Disseram-lhe: As que dizem respeito a Jesus, o nazareno, que foi profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo  e como os principais sacerdotes e as nossas autoridades e entregaram para ser condenado à morte, e o crucificaram.  Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de remir Israel; e, além de tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram.  Verdade é, também, que algumas mulheres do nosso meio nos encheram de espanto; pois foram de madrugada ao sepulcro  24:23  e, não achando o corpo dele voltaram, declarando que tinham tido uma visão de anjos que diziam estar ele vivo. (...) Então ele (JESUS) lhes disse: Ó néscios, e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram!  Porventura não importa que o Cristo padecesse essas coisas e entrasse na sua glória?  E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicou-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras.

- Atos 1:6-8: “Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntavam-lhe, dizendo: Senhor, é nesse tempo que restauras o reino a Israel?  Respondeu-lhes: A vós não vos compete saber os tempos ou as épocas, que o Pai reservou à sua própria autoridade.  Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra.

- Zacarias 12:3-10: “Naquele dia farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a erguerem, serão gravemente feridos. E ajuntar-se-ão contra ela todas as nações da terra.  E naquele dia, tratarei de destruir todas as nações que vierem contra Jerusalem.  Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o espírito de graça e de súplicas; e olharão para aquele a quem traspassaram, e o prantearão como quem pranteia por seu filho único; e chorarão amargamente por ele, como se chora pelo primogênito.

III – NA PERSPECTIVA DAS PROMESSAS E ALIANÇAS MENOS VALE UMA CARREIRA POLÍTICA (P.ex., a de estadista.) QUE UMA FUNÇÃO PECULIAR NOS PROPÓSITOS DIVINOS. E nesse sentido, João Batista foi maior do que Moisés e todos os demais profetas do Antigo Testamento, conforme o testemunho do próprio Jesus Cristo (Mateus 11:7-15).
João Batista foi previsto por profecias bíblicas (Isaías 40:1-9 e Malaquias 4:5-6 em conformação com Mateus 3:1-3 e 11:7-15); além disso, teve o seu nascimento anunciado pelo anjo Gabriel (Lucas 1:8-23).  E Cristo, conforme o testemunho de João Batista, era maior do que ele, mesmo sendo João o maior de todos os profetas. (João 1: 15-17). Já Maomé, embora também estadista tal como Moisés, sequer consta das Sagradas Escrituras e muito menos de quaisquer propósitos específicos.
TAL REFLEXÃO NOS LEVA À SEGUINTE CONCLUSÃO: a aparente nenhuma ação política de Jesus, na Palestina; em, p.ex., não incitar quaisquer levantes contra o Império Romano; sabendo-se que toda autoridade é constituída com a permissão divina e, no caso de Roma, até prevista por Daniel, cerca de quinhentos anos antes; vale quanto ou mais que ação libertadora de Moisés. Mesmo de Moisés se deu em cumprimento das promessas e Alianças divinas. E isso NÃO se pode dizer de Maomé.
Moisés tirou Israel do Egito, cumprindo palavra de Deus a Abraão, quatrocentos anos antes dos acontecimentos e por mandado (Gênesis 15: 12-16) divino. ENQUANTO AS AÇÕES E A CARREIRA DE MOISÉS FORAM ENTREVISTAS E PROFETIZADAS, OS ATOS DE MAOMÉ NÃO SE FUNDAMENTAM NAS PROMESSAS E ALIANÇAS. E por NÃO constar das Escrituras; por extensão, NÃO pertencer aos propósitos divinos quanto à Redenção; aliás, consumada quinhentos anos antes; NÃO podem estar em pé de igualdade. Aquilo que é de suma importância para o Islã não tem a menor relevância para a espiritualidade fundamentada nas promessas e Alianças divinas. Breve súmula teológica sobre Jesus e João Batista:

- Mateus 11:9-14: “Mas por que saístes? Para ver um profeta? Sim, eu (JESUS) vos digo, e muito mais do que profeta.  Este (JOÃO BATISTA) é aquele de quem está escrito: Eis aí envio eu ante a tua face o meu mensageiro, que há de preparar adiante de ti o teu caminho. Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu outro maior do que João, o Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que eleE desde os dias de João, o Batista, até agora, o reino dos céus é tomado a força, e os violentos o tomam de assalto. Pois todos os profetas e a lei profetizaram até João.  E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir.

- Isaías 40:3-9  (SOBRE JOÃO BATISTA): “Eis a voz do que clama: Preparai no deserto o caminho do Senhor; endireitai no ermo uma estrada para o nosso Deus. (...)  A glória do Senhor se revelará; e toda a carne juntamente a verá; pois a boca do Senhor o disse. (...) Tu, anunciador de boas-novas a Sião (JOÃO BATISTA), sobe a um monte alto. Tu, anunciador de boas-novas a Jerusalém, levanta a tua voz fortemente; levanta-a, não temas, e dize às cidades de Judá: Eis aqui está o vosso Deus (JESUS CRISTO).”

-  Lucas 1:15-20  (O ANJO GABRIEL, FALANDO AO SACERDOTE ZACARIAS, SOBRE JOÃO BATISTA): “Porque ele será grande diante do Senhor; não beberá vinho, nem bebida forte; e será cheio do Espírito Santo já desde o ventre de sua mãe converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus;  irá adiante dele (JESUS)  no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, a fim de preparar para o Senhor (JESUS) um povo apercebido. Disse então Zacarias ao anjo: Como terei certeza disso? pois eu sou velho, e minha mulher também está avançada em idade.  Ao que lhe respondeu o anjo: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado para te falar e te dar estas boas novas;  e eis que ficarás mudo, e não poderás falar até o dia em que estas coisas aconteçam; porquanto não creste nas minhas palavras, que a seu tempo hão de cumprir-se.
  
IV – A COMPARAÇÃO, PELO VISTO ATÉ AQUI, ACABA POR SALIENTAR A CONDIÇÃO DIVINA DE JESUS CRISTO E COLOCAR MAOMÉ NO SEU DEVIDO LUGAR.
1 – Jesus Cristo: nascimento e missão previstos e antevistos nas Sagradas Escrituras (Isaías 7: 13-14; 9:6-7; 1: 18-25, etc. e etc.); já Maomé, inexiste nas mesmas.
2 – Jesus Cristo: nascimento anunciado pelo anjo Gabriel e saudado por anjos e homens (Lucas 1 e 2.), segundo as Escrituras;  Maomé, não.
3 – Jesus Cristo (Vede o parágrafo anterior.): maior que o maior dos profetas da Antiga Aliança (João Batista). Maomé (Vede o primeiro artigo desta série.), sequer pode ser considerado profeta, de acordo com os  critérios bíblicos, sendo o mais importante a espiritualidade.
4 – Jesus Cristo: reconhecido como O Senhor, Deus Salvador do Antigo, no Novo Testamento. E o ministério profético do grande João Batista, também anunciado por anjo e nas Sagradas Escrituras, consistiria fundamentalmente, em preparar para Ele (Jesus) o coração de “um povo apercebido”. Exemplo clássico desta percepção de quem era e para quê o Messias, encontramos na conversão de André, irmão de Pedro, o apóstolo. E este, seria o seu primeiro converso:

- João 1:35-41: “No dia seguinte João (BATISTA) estava outra vez ali, com dois dos seus discípulos e, olhando para Jesus, que passava, disse: Eis o Cordeiro de Deus!  Aqueles dois discípulos ouviram-no dizer isto, e seguiram a Jesus. (...) André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram João falar, e que seguiram a Jesus. Ele achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe: Havemos achado o Messias (que, traduzido, quer dizer Cristo).

QUANTO Á MAOMÉ: se há escritura bíblica, em que Maomé e o Alcorão podem ser apenas indiretamente inseridos, é a admoestação do apóstolo João quanto ao surgimento dos anticristos e dos falsos profetas (I João 2: 18-29; 4:1-6).
5 – Nascimento, espiritualidade e carreira de Jesus Cristo, têm como fundamento as promessas e as Alianças divinas. Sendo Ele próprio o cumprimento das mesmas, para o exercício da graça e a mais perfeita revelação de Deus aos homens (Mateus 5:17-20; João 1: 15-18; Hebreus 1:1-3).  Já Maomé, ao recusar a obra expiatória de Jesus Cristo, se coloca, assim como todos os que o fazem (Religiosos ou não.), numa condição de condenação: rejeitam o Deus Salvador, para buscar a salvação pelos próprios méritos. Méritos que nenhum ser humano possui (ROMANOS 3:23).
Isto é tão sério, que até coube uma súmula teológica. Jesus cumpriu a Lei pelos pecadores, uma vez que nenhum ser humano por mais justo e “perfeito” que fosse poderia fazê-lo. E não a cumprindo integralmente, fazia-se culpado de maldição (Deuteronômio 27:26/ Gálatas 3:10). É este o sentido da graça de Deus no Novo Testamento: Jesus cumpriu a Lei na sua totalidade e repassou para o crente o mérito. Ao mesmo tempo, morreu em seu lugar, tomando sobre Si a condenação que recairia sobre todos os homens. Aqueles que Nele crêem dessa forma e O aceitam (João 1: 109-14) se salvam; não por seus próprios méritos, é claro. É este o diferencial do  evangelho (boas novas da salvação) de Jesus Cristo, em relação às religiões. E pode ser melhor entendido no meu artigo Bíblia X Religião, publicado no blog MISSÃO IMPACTAR. 
6 – Resumo: de acordo com a Bíblia, Jesus é o Cristo: o Deus Salvador que deveria vir ao mundo. E veio para vencer o pecado (Contra Deus.), a morte (Conseqüência do pecado.) e o Inferno (Condenação eterna do pecador.). Estes males entraram no mundo por causa da rebelião cósmica de Satanás e do pecado de Adão, ainda no Éden. Logo, EM  NÍVEL DE CARREIRA, OS FEITOS DE JESUS TÊM AMPLITUDE ESPIRITUAL E CÓSMICA. Já Maomé, tem fez sua carreira de estadista no mero aspecto humano e com métodos condenáveis, como veremos a seguir. “Profeta”, foi Maomé um anticristão: apesar de contraditoriamente reconhecer Jesus o Messias e o Verbo de Deus e falar de forma simpática sobre Ele. Mas sabemos que suas fontes não eram divinas, mas copidesques de fontes NÃO apostólicas e extra-Bílbia.    
7 – EM TERMOS BEM PENSADO, ESTA COMPARAÇÃO NEM TEM RAZÃO DE SER. Não fosse o fato do Alcorão querer, contraditoriamente, tomar a Bíblia como fonte de autoridade, sem com a mesma corroborar e não ser por ela corroborado.

V – MAOMÉ APENAS SE DIMINUI ENQUANTO SER HUMANO DIANTE DA ESTATURA ESPIRITUAL DE MOISÉS.
É possível um islâmico mal informado cometer o DISPARATE de COMPARAR AS CAMPANHAS DE MOISÉS E JOSUÉ NA CONQUISTA E POSSE DE CANAÃ, atuais Israel e Palestina, com a expansão Islâmica nalgumas partes do mundo e o banho de sangue promovido por Maomé na Arábia. E queira, com isso, “justificar” AS ATROCIDADES COMETIDAS contra os judeus e os cristãos que rejeitaram a “autoridade profética” de seu líder.
A conquista de Canaã foi prevista e fazia parte do cumprimento das promessas e profecias bíblicas (Gênesis 15:12-16). Mas, as atrocidades cometidas na Arábia, somente podem ser inseridas no Jesus Cristo falou sobre guerras e rumores de guerras, em decorrência do aumento da iniqüidade e do esfriamento do amor aos semelhantes no ser humano (Mateus 25). Cabe, portanto, os seguintes paralelos, em contraponto:
1 - QUE DIZER DOS ANTIGOS HABITANTES E DA CONQUISTA DE CANAÃ?
HAVIA SIDO PREDITA PELO PRÓPRIO DEUS: quatrocentos anos antes, conforme a profecia a Abraão (Gênesis 15: 12-17).
2 – QUAL A RAZÃO? Além da formação do Estado judaico teocrático, constituía-se num ato de justiça divina. Os povos que antes habitavam a terras haviam chegado ao ESTADO DE COMPLETA DEPRAVAÇÃO; até comparado ao da humanidade antes do Dilúvio e dos habitantes de Sodoma e Gomorra. Cidade que foram subvertidas pelo juízo divino. E dentre as práticas cananitas constavam:
A -- Prostituição cultual;
B – Um nível insuportável de idolatria, ao ponto de sacrificarem os pais a seus próprios filhos, queimando-os em fornalhas ardentes ao deus Moloque;
C – Abusos contínuos de mulheres e práticas sexuais contrárias à natureza, entre muitos outros tipos de pecados.
3 - O PROPÓSITO DIVINO: Após a saída do Egito, Deus faria uma Aliança com o povo judeu, separando-o dos demais, ao dar-lhe a forma de culto (Na qual incluía o sistema de sacrifício.), a legislação e as promessas, pela Aliança constante da Torá. Através da existência de Israel como nação, seria cumprido o que fora dito a Adão e Eva, quando ainda no Éden. E dos descendentes de Abraão, na linhagem de Isaque, os judeus, viria ao mundo o Messias. Através Dele, a bênção de Abraão, justificação pela fé (Uma vez ser a mesma impossível pela observância da Lei.) seria estendida a todas as nações e oferecida a todos os homens, sem exceção. Em Canaã Israel foi estabelecido Estado teocrático. E conforme diz o Espírito Santo, através do apóstolo Paulo:

-  Rom 9:4-5: são israelitas, de quem é a adoção, e a glória, e os pactos, e a promulgação da lei, e o culto, e as promessas;  de quem são os patriarcas; e de quem descende o Cristo segundo a carne, o qual é sobre todas as coisas, Deus bendito eternamente. Amém.

E O  QUE DIZER DOS JUDEUS E DOS CRISTÃOS QUE HABITAVAM A ARÁBIA NOS TEMPOS DE MAOMÉ, E DAS ATROCIDADES POR ESTE COMETIDAS CONTRA ELES?
A - Ao contrário de idólatras, judeus e cristãos eram MONOTEÍSTAS.
B - Ao contrário de depravados como os antigos habitantes de Canaã, judeus e cristãos tinham DIGNIDADE E MORALIDADE BÍBLICA, que o próprio Maomé nunca teve.
C - AS ATROCIDADES cometidas por Maomé SIMPLESMENTE NÃO ENCONTRAM RESPALDO NO NOVO TESTAMENTO. Embora sobejem “justificativas” no Alcorão com a sua centena de versos incitantes da violência e da religiosidade compulsória.
Em termos de conclusão: estamos diante de uma grande injustiça para com os judeus e os cristãos da Arábia de Maomé. As guerras de Maomé, assim como as do Catolicismo, desviado da verdade apostólica e de Cristo, em se tratando de alguma predição bíblica, INSEREM-SE APENAS NAQUILO QUE JESUS CHAMOU DE FIM DOS TEMPOS (Mateus 24 e 25).  E instiga o fundamentalismo religioso e terrorista da pós-modernidade. AO FINAL DE SUA CARREIRA, no caso dela ser analisada à luz das simples convenções de guerra do seu tempo ou do pacifismo presente, p.ex., no Sermão da Montanha de Jesus Cristo, MAOMÉ APENAS SE DIMINUI.

VI -  AS AÇÕES DE MAOMÉ CONTRA OS JUDEUS E OS CRISTÃOS INDEFESOS NA ARÁBIA MERECEM SOMENTE A REPROVAÇÃO DAS MENTES ESCLARECIDAS:

1 – Iniciam-se com SAQUES E PILHAGENS de Caravanas. Como se a Torá não condenasse o que somente podemos definir por roubo; pois nem se tratava de despojos de guerra.

2 – DESRESPEITO ÀS CONVENÇÕES DE GUERRA. Nos tempos de Maomé, as tribos da Arábia convencionaram, caso houvesse disputa entre si, fossem preservadas as tamareiras (meio de sobrevivência e de grande valor cultural para todos). Segundo Ibn Ishaque, autor da mais antiga biografia do “profeta” (Sirat), havendo os soldados de Maomé incendiado várias tamareiras, este não os puniu; sequer os reprovou. E quando questionado, por pessoas de bem do seu próprio meio, ignorou-as.

3 – ACUSAÇÃO DE ESTUPROS COLETIVOS. Segundo  W.H.T. Gairdner, em seu A Vida Real de Maomé, este e outros tipos de coisa aconteceram e podem ser comprovado até mesmo nas tradições islâmicas.

Ouvimos aterrorizados os relatos de estupros que vão além dos limites do imaginável, durante a referida campanha: o que pensaria o público (e o que diria Woking), quando souberem que as tropas compostas pelos primeiros santos e mártires maometanos, comandadas por Maomé em pessoa, cometeram estupros no campo de batalha em, pelo menos, uma ocasião e sob circunstâncias peculiarmente chocantes? A ocasião foi logo após a derrubada de Bani Mustaliq junto aos poços de Marasi, quando muitas das duzentas mulheres capturadas da tribo (propositalmente chamadas de mulheres ‗livres e não ‗escravas‘, ‗Kara im al Arab Halabi II, pg, 296) foram estupradas pelos homens de Maomé, com seu pleno consentimento! Não pode haver dúvidas quanto aos fatos; eles são narrados por todos os mais reputados tradicionalistas e por, pelo menos, dois dos historiadores: tão verdadeiros são os relatos, que, em certo ponto da própria Shari‘a, esta é estabelecida como referência para o incidente.

4 – DEPORTAÇÃO EM MASSA. Ainda segundo Gairdner, Maomé deportou  uma tribo judia rica e prospera, porque não tinham os Qainuqas aceitado sua “autoridade profética” e nem alistar-se na “causa” do profeta. Por ato de vingança, Maomé os deportou; não sem antes saquear-lhe os bens. A tribo  foi obrigada ir-se em direção à Síria, vindo, então, a perecer.

5 – ASSASSINATO A SANGUE FRIO DE PRISIONEIROS DE GUERRA. Segundo Gairdner, após algumas  batalhas, especialmente Badr, “muitos prisioneiros foram sacrificados a sangue frio, sendo que, pelo menos dois deles, na presença de Maomé, que nutria especial rancor contra os dois. Seus comparsas mais famosos (exceto Abu Bakr) foram também os mais truculentos nesta ocasião. Um deles queimou prisioneiros vivos, em massa).

6 – Diante do acima exposto, o que se pode pensar sobre ATAQUES NÃO PROVOCADOS, CONVERSÕES FORÇADAS E ATOS DE COVARDIA???  Para as mentes realmente esclarecidas, em se tendo a real compreensão dos fatos ocorridos na Arábia do século VI; e, principalmente, em se levando em conta a mais de uma centena de versos incitantes e “justificadores” da violência constante do Alcorão; NÃO HÁ COMO VER MAOMÉ, SENÃO COMO UM MOISÉS AO AVESSO.
A – OS TEMPOS ERAM OUTROS. Afinal, não há no NOVO TESTAMENTO, NENHUM AVAL PARA A PROPAGAÇÃO DA FÉ, UTILIZANDO-SE DA VIOLÊNCIA. Antes, pelo contrário: prega-se a real possibilidade do martírio (Lucas 21:10-15); jamais como conseqüência de atos violentos praticado, NÃO importando as circunstâncias.
NO ANTIGO TESTAMENTO, mesmo no apogeu do Estado judaico, reinados de Davi e Salomão, NUNCA HOUVE GUERRA PARA A IMPLANTAÇÃO DO JUDAÍSMO A NENHUMA OUTRA NAÇÃO. Fazia-se  prosélitos e o estrangeiro que entre eles vivia, era aceito, tornando-se participante das promessas e alianças. As guerras, porém, se limitaram à tomada do território dos antigos cananeus, conforme promessa a Abrão (Gênesis 15:12-16) e a Moises (Êxodo 3:15-17), e à conservação do mesmo. 
B – OS JUDEUS E OS CRISTÃOS, AOS QUAIS MAOMÉ TOMOU POR INIMIGOS, O QUE FIZERAM? Apenas rejeitaram-lhe, e com toda razão, a  “autoridade profética”. Recusando-se os mesmos o Islã e/ou alistarem-se num exército sanguinário, sob o comando de um líder, no sentido bíblico, teologicamente equivocado.
C – NÃO HÁ MANDADO DIVINO para tais guerras e expansão bélica de quaisquer impérios islâmicos ou qualquer outro. Apenas o veredicto de Jesus Cristo, inserindo-as como sinais do fim dos tempos, em função do esfriamento do amor ao semelhante e do aumento da iniqüidade humana.
Gairdner, em seu artigo, analisa com mais propriedade estes temas. Em verdade, estamos diante de questões muito próprias e próximas do Islã fundamentalista, apesar da pós-modernidade. E há que ser perguntar: sem os elementos Estados e regimes autoritários, religião compulsória e apelo ao terror, haveria mesmo como essa religião se impor às consciências esclarecidas do  nosso tempo?


7 – SOBRE A CAMPANHA DE MOISÉS E JOSUÉ EM CANAÃ (ATUAIS ISRAEL E PALESTINA) VERSUS A EXPULSÃO DE JUDEUS E CRISTÃOS DA ARÁBIA POR MAOMÉ: UM FATO A MERECER UMA APROPRIADA CONSIDERAÇÃO, OS ABUSOS CONTRA A MULHER.
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Não é de se admirar a condição subalterna, quando não humilhante ao vexatório da mulher no mundo islâmico. E como uma imagem vale mais que mil palavras, a burka expressa muito a esse respeito, em se tratando dos grupos mais radicais. Há no Alcorão, até verso, incitando aos maridos agredirem (Pasmem!) suas esposas. O abuso contra a mulher era algo emblemático nas sociedades cananitas.  No entanto, quando da conquista de Canaã, há um fato que mostra quão moralmente distante Maomé e seus aliados estão de Moisés e dos judeus que tomaram posse da antiga Palestina. No capítulo vinte e cinco do livro de Números, vemos como alguns israelitas deixaram-se seduzir por mulheres de um dos povos que em Canaã estavam, quando na Palestina chegaram, cerca de 1450 a.C. Tais mulheres foram instruídas pelo falso profeta Balaão, no sentido de fazer os judeus pecar e atrair maldição Deus sobre si. Pensavam, o falso profeta e o rei daquela nação, que com isso impediriam Israel de tomar posse da terra.
O QUE FEZ MOISÉS? Puniu com execução sumária os judeus que  adulteraram, mesmo tendo as mulheres aos mesmos se entregado, usando a tática de sedução. Exatamente o contrário acorreu na Arábia de Maomé. Houve, conforme já o dissemos, abusos tal contra a mulher, ao ponto de se chegar ao estupro coletivo.
E O QUE FEZ O PROFETA DO ISLÃ???
E NÃO É SÓ ISSO: tudo o que tenho dito nestas três últimas Áreas de Comparação sobre Maomé, tomando por referência a obra de Gairdner, e venho registrando de modo apenas pontual, representa muito pouco diante do que foi apurado por outros estudiosos da questão. E todos eles, tendo por fonte e fundamentação de suas pesquisas o próprio Alcorão e as Tradições Islâmicas. Em seu livro Segredos do Alcorão, Don Richardson, faz uma investigação também apurada dos casos. E chega à triste conclusão que esse tipo de abuso seria até mesmo estimulado: uma vez que as mais belas viúvas e suas filhas eram, automaticamente, tomadas por esposa dos assassinos de seus pais e maridos. Não sem que primeiramente fossem abusadas. E se aos “mártires” era oferecido um suposto Paraíso, repleto de virgens, por que não arriscar-se a morrer, trucidando tribos cristãs e judias inocentes? Além, é claro, dos próprios conterrâneos, inclusive seus familiares e parentes, que continuaram, até por terem sido escandalizados, politeístas. 

Don Richardson, estudioso da cultura islâmica, observa que EM NENHUM LUGAR DO ALCORÃO MAOMÉ ACUSA OS JUDEUS DA ARÁBIA DE UM SÓ ATO DE AGRESSÃO FÍSICA. Sabe-se que os mesmos o desprezavam e, ao nível das idéias, até o ridicularizaram. Mas nunca passou disso. O que Maomé iria fazer com grande parte deles e com suas esposas e filhas demonstra o quanto eles tinham razão. MOISÉS PUNE EXEMPLARMENTE OS JUDEUS QUE COMETERAM ADULTÉRIO, SEDUZIDOS POR MULHERES PAGÃS; MAOMÉ ESTIMULA O ABUSO DE CRISTÃS E JUDIAS, segundo a lógica compreensão dos fatos. E de fato, a própria noção do Paraíso no Alcorão, livro em que a mulher não passa de objeto, mais a vida amorosa do “profeta” nos dão margem para horrores que somente uma religião compulsória ousaria minimizar e procurar “justificativas”. Fatos e atos deploráveis, praticados por pessoas difícil até de ser classificadas.
Maomé teve sabe-se lá quantas esposas e escravas. E segundo o apurado  nas tradições islâmicas, consumou casamento com uma delas em idade inapropriada. Além de constranger um filho adotivo e seu “braço direito”, Zaid ibn Haritha, divorciar-se da bela Zaynab, para depois se casar com a que fora sua própria nora. Horrores dessa natureza não se encontram na igreja cristã apostólica, pós-apostólica e pré-Catolicismo.

FAZ SENTIDO COMPARAR MAOMÉ COM O IMACULADO JESUS E AO CASADO, PORÉM, CASTO, MOISÉS??? Este último, segundo a Bíblia, é homem de uma só esposa, conforme viria exigir as Escrituras Sagradas de qualquer líder cristão do Novo Testamento (I Timóteo 3: 1-13 e Tito 1: 5-9). (Nem mesmo os sacerdotes e os profetas do Antigo Testamento foram bígamos ou polígamos. E aos próprios reis, embora poucos tenham obedecido à ordenança, foi-lhes recomendado a união monogâmica.) No caso de Moisés, não há nada em absoluto, depois do seu encontro com Deus de Israel no Monte Horebe, que possa arranhar a sua imagem: seja de estadista, seja de legislador e, principalmente, de profeta. Mas, sobre tudo, a imagem indelével de um exemplo inatacável daquilo que ele ensinou.
Don Richardson faz pertinente observação no seu livro de que “durante a maioria dos 1400 anos desde o tempo de Maomé, os muçulmanos desfrutaram de um controle tão absoluto sobre o Norte da África e o Oriente Médio, que poucas pessoas se atreveram a pedir que justificassem alguma coisa. Os tempos agora são diferentes, e os muçulmanos tentam desenvolver habilidades apologéticas. Mas ainda precisam enfrentar todo o peso da investigação crítica da qual as mentes ocidentais livres são capazes.”."

                 SÚMULA CORÂNICA X PALAVRAS DE JESUS CRISTO:

I -  DO PRIVILÉGIO QUE ALLAH TERIA CONCEDIDO A MAOMÉ NA SUA  RELAÇÃO COM AS MULHERES:

- Sura 33:52-53 “ Ó Profeta, em verdade, tornamos lícitas, para ti as esposas que tenhas dotado, assim como as que a tua mão direita possui (cativas), que Deus tenha feito cair em tuas mãos, as filhas de teus tios e tias paternas, as filhas de teus tios e tias maternas, que migraram contigo, bem como toda a mulher fiel que se dedicar ao Profeta, por gosto, e uma vez que o Profeta queira desposá-la; este é um privilégio exclusivo teu, vedado aos demais fiéis. Bem sabemos o que lhes impusemos (aos demais), em relação às suas esposas e às que suas mãos direita possuem, a fim de que não haja inconveniente algum para ti. E Deus é Indulgente, Misericordioso. 53 Podes abandonar, dentre elas, as que desejares e tomar as que te agradarem; e se desejares tomar de novo a qualquer delas que tiveres abandonado, não terás culpa alguma. Esse proceder será sensato para que se refresquem seus olhos, não se aflijam e se satisfaçam com o que tiveres concedido a todas, pois Deus sabe o que encerram os vossos corações; e Deus, é Tolerante, Sapientíssimo.

II - VERSOS “JUSTIFICANDO” OU “PERDOANDO” POR ANTECIPAÇÃO A INCONTINÊNCIA SEXUAL (SABE-SE LÁ DE QUE MANEIRA ACONTECIDA):

- Sura 24: 33: “Aqueles que não possuem recursos para casar-se, que se mantenham castos, até que Deus os enriqueça com a Sua graça. Quanto àqueles, dentre vossos escravos e escravas, que vos peçam a liberdade por escrito, concedei-lha, desde que os considereis dignos dela, e gratificai-os com uma parte dos bens com que Deus vos agraciou. Não inciteis as vossas escravas à prostituição, paraproporcionar-vos o gozo transitório da vida terrena, sendo que elas querem viver castamente. Mas se alguém as compelir, Deus as perdoará por terem sido compelidas, porque é Indulgente, Misericordiosíssimo.

III - VERSO (ABSURDO) PERMITINDO QUATRO ESPOSAS, AO QUAL O PRÓPRIO MAOMÉ NÃO OBEDECEU, POSSUINDO MAIS DE UMA DEZENA:

- Sura 4:3: “Se temerdes ser injustos no trato com os órfãos,podereis desposar duas, três ou quatro das que vos aprouver, entre as mulheres. Mas, se temerdes não poder ser eqüitativos para com elas, casai, então, com uma só, ou conformai-vos com o que tender à mão. Isso é o mais adequado, para evitar que cometais injustiças

IV - VERSOS ANTECIPANDO O ABUSO DE ESCRAVAS, CONFORME VIRIA A OCORRER TAMBÉM NAS SOCIEDADES DITAS CRISTÃS DO OCIDENTE:

- 23:5-6: “ Que observam a castidade,  Exceto para os seus cônjuges ou cativas – nisso não serão reprovados.

V -  VERSO INCITANDO AO ESPANCAMENTO DAS ESPOSAS:

- Sura 4: 34: “Os homens são os protetores das mulheres, porque Deus dotou uns com mais (força) do que as outras, e pelo o seu sustento do seu pecúlio. As boas esposas são as devotas, que guardam, na ausência (do marido), o segredo que Deus ordenou que fosse guardado. Quanto àquelas, de quem suspeitais deslealdade, admoestai-as (na primeira vez), abandonai os seus leitos (na segunda vez) e castigai-as (na terceira vez); porém, se vos obedecerem, não procureis meios contra elas. Sabei que Deus é Excelso, Magnânimo.

VI - UMA ESTRANHA E ANTI-BÍBLICA NOÇÃO DO PARAÍSO, NO QUAL A MULHER CONTINUA SENDO OBJETO DE CONCUPISCÊNCIA:

- Sura 38: 49-53: “Eis aqui uma Mensagem: Sabei que os tementes terão um excelente local de retorno.  São os Jardins do Éden, cujas portas lhes serão abertas.  Ali repousarão recostados; ali poderão pedir abundantes frutos e bebidas. E junto a eles haverá mulheres castas, restringindo os olhares (companheiras) da mesma idade. Eis o que é prometido para o Dia da Rendição de Contas!

- Sura 44:51-56: “Todavia, os tementes estarão em lugar seguro, Entre jardins e mananciais. 53 Vestir-se-ão de tafetá e brocado, recostados frente a frente. Assim será! E os casaremos com huris de maravilhosos olhos. Aí pedirão toda a espécie de frutos, em segurança. Lá não experimentarão a morte, além da primeira, e Ele os preservará do tormento da fogueira,

- Sura 55: 45-78: “ _ Assim, pois, quais, das mercês do vosso Senhor
desagradeceis?  Por outra, para quem teme o comparecimento ante o seu Senhor, haverá dois jardins. – Assim, pois, quais das mercês do vosso Senhor desagradeceis?  Contudo todas as espécies (de frutos e prazeres).  –Assim, pois, quais das mercês do vosso Senhor desagradeceis? Em ambos, haverá duas fontes a verter.  – Assim, pois, quais das mercês do vosso Senhor desagradeceis?  Em ambos haverá duas espécies de cada fruta.  – Assim, pois, quais das mercês do vosso Senhor desagradeceis?
Estarão reclinados sobre almofadas forradas de brocado, e os frutos de ambos os jardins estarão ao (seu) alcance. – Assim, pois, quais das mercês do vosso Senhor desagradeceis?  Ali haverá, também, aquelas de olhares recatados que, antes deles, jamais foram tocadas por homem ou gênio.  – Assim, pois, quais das mercês do vosso Senhor desagradeceis?  (...) – Assim, pois, quais das mercês do vosso Senhor desagradeceis?  Em ambos haverá frutas, tamareiras e romãzeiras. – Assim, pois, quais das mercês do vosso Senhor desagradeceis?  Neles haverá beldades inocentes, – Assim, pois, quais das mercês do vosso Senhor desagradeceis?  Huris recolhidas em pavilhões), – Assim, pois, quais das mercês do vosso Senhor desagradeceis? Que jamais, antes deles, foram tocadas por homem ou gênio,  –Assim, pois, quais das mercês do vosso Senhor desagradeceis?  Reclinadas em coxins, cobertos com pano verde e formosas almofadas.  – Assim, pois, quais das mercês do vosso Senhor desagradeceis?  Bendito seja o nome do teu Senhor, o Majestoso, o Honorabilíssimo.

VII – MAS, O QUE DIZEM A BÍBLIA (NO PRINCÍPIO DA CRIAÇÃO) E JESUS CRISTO (A SUA REVELAÇÃO INICIAL E FINAL.)???

- Gênesis 2:21-24: “Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre o homem, e este adormeceu; tomou-lhe, então, uma das costelas, e fechou a carne em seu lugar;  e da costela que o senhor Deus lhe tomara, formou a mulher e a trouxe ao homem.   Então disse o homem: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; ela será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada.  Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne.

- Marcos 10:2-8: “Então se aproximaram dele (JESUS) alguns fariseus e, para o experimentarem, lhe perguntaram: É lícito ao homem repudiar sua mulher?  Ele, porém, respondeu-lhes: Que vos ordenou Moisés?   Replicaram eles: Moisés permitiu escrever carta de divórcio, e repudiar a mulher.  Disse-lhes Jesus: Pela dureza dos vossos corações ele vos deixou escrito esse mandamento.  Mas desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher.  Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, [e unir-se-á à sua mulher,]  e serão os dois uma só carne; assim já não são mais dois, mas uma só carne.  Porquanto o que Deus ajuntou, não o separe o homem.

- Marcos 12:24-25: “Respondeu-lhes Jesus: Porventura não errais vós em razão de não compreenderdes as Escrituras nem o poder de Deus? Porquanto, ao ressuscitarem dos mortos, nem se casam, nem se dão em casamento; pelo contrário, são como os anjos nos céus.




RÉPLICA TERCEIRA



1/ No artigo anterior, analisamos algumas das COMPARAÇÕES  FEITAS PELO ISLÃ ENTRE MAOMÉ E JESUS COM RELAÇÃO A MOISÉS.  E conforme enfatizamos, já no início desta série de artigos, TAL COMPARAÇÃO, QUANDO FEITA OBSERVANDO OS CRITÉRIOS DA ESPIRITUALIDADE, ética e moralidade do Antigo e do Novo Testamento, tão somente PÕEM EM EVIDÊNCIA: a) de um lado, A CONDIÇÃO DIVINA DE JESUS CRISTO;  b) do outro, O QUANTO como ser humano e estadista, MAOMÉ SE APEQUENA DIANTE ATÉ MESMO DIANTE DE MOISÉS.
Deixamos para este último artigo, os tópicos NASCENÇA, VIDA FAMILIAR e MORTE. Porque importa agora, que as dessemelhanças entre Jesus com relação não somente a Maomé e a Moisés, mas com relação também a  todos os homens,  nos revelem quem realmente Jesus Cristo é.

2/ Quanto à VIDA FAMILIAR, observa acertadamente os  autores da matéria que MOISÉS E MAOMÉ SE ASSEMELHAM POR TEREM SIDOS CASADOS E PAIS. Mas, conforme foi observado no artigo anterior, Jesus e Moisés sofreram incompreensão de seus familiares (Êxodo 4: 24-24, Números 12 e João 7: 2-7). 
E EIS A ÁREA DE COMPARAÇÃO NA QUAL JESUS, E NÃO SEM GRANDESSÍSSIMAS RAZÕES, SE DIFERENCIA DE TODOS OS SERES HUMANOS. E a mais simples delas, uma vez quase tudo sobre Ele, Jesus, está predito no Antigo Testamento, em mais de trezentas profecias sobre o Messias, é: O SENHOR JESUS, NÃO DEIXARIA DESCENDÊNCIA HUMANA, MAS, SIM, UMA POSTERIDADE ESPIRITUAL. É o que consta do Livro do profeta Isaías, no emblemático capítulo 53 e implicações de sua leitura:

- “Ele foi oprimido e afligido, contudo não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado para o matadouro, e como uma ovelha que diante de seus tosquiadores fica calada, ele não abriu a sua boca.
 Com julgamento opressivo ele foi levado. E quem pode falar dos seus descendentes? Pois ele foi eliminado da terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo ele foi golpeado.
Foi-lhe dado um túmulo com os ímpios, e com os ricos em sua morte, embora não tivesse cometido qualquer violência nem houvesse qualquer mentira em sua boca.  Contudo foi da vontade do Senhor esmagá-lo e fazê-lo sofrer, e, embora o Senhor  faça da vida dele uma oferta pela culpa, ele verá sua prole e prolongará seus dias, e a vontade do Senhor prosperará em sua mão.

Pelo texto acima, se verifica que o Messias NÃO deixaria descendência humana, mas posteridade espiritual. E mesmo após se oferecer, a exemplo do que acontecia no sistema de sacrifícios judaico (O qual apontava principalmente para a Sua obra expiatória.), veria Ele Sua prole espiritual (Ressurreição.) e teria os seus dias prolongados (Eternidade). Estas são as bases indeléveis do Cristianismo apostólico, na acepção bíblica. E contraria ficções corânicas, ousando contestar a deidade, a eternidade deídica e obra redentora do Filho de Deus (Sura 4:157-158), além de se Lhe atribuir  aquele livro feitos histórica e apostolicamente não comprovados.

-   Efésios 2:19-22: “Assim, pois, não sois mais estrangeiros, nem forasteiros, antes sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus,  edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a principal pedra da esquina; no qual todo o edifício bem ajustado cresce para templo santo no Senhor,  no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito.”

- II Pedro 1:16-22: “Porque não seguimos fábulas engenhosas quando vos fizemos conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, pois nós fôramos testemunhas oculares da sua majestade.
Porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando pela Glória Magnífica lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo;  e essa voz, dirigida do céu, ouvimo-la nós mesmos, estando com ele no monte santo.
E temos ainda mais firme a palavra profética à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma candeia que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça e a estrela da alva surja em vossos corações; sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo.

   3/ Enquanto o Islã e as demais religiões conseguem para os seus quadros, no máximo, adeptos e pessoas religiosas; o Evangelho, em virtude da experiência espiritual, denominada novo nascimento (João 3:1-7, II Coríntiso 5:17, etc.), da qual Paulo é o exemplo exponencial, gera para Deus filhos e filhas (João 1:14,  Romanos 8:14-17). Não no aspecto humano da coisa, mas no sentido de que os filhos possuem a mesma natureza (Digamos o DNA espiritual.) do Pai. E o cristão nascido de novo, tornado ele próprio habitação do Espírito Santo (I Coríntios 6:19), deixa de ser apenas criatura; para viver com Deus uma relação pessoal, através da adoção espiritual de filhos. Afinal, possuem o mesmo Espírito (Santo):

-  João 1:10-13 “Estava ele no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, e o mundo não o conheceu.  Veio para o que era seu (A HUMANIDADE), e os seus (OS JUDEUS, MAIS PARTICULARMENTE.)  não o receberam.  Mas, a todos quantos o receberam  (COMO DEUS SALVADOR)aos que crêem  (COR-RETAMENTE) no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus;  os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.

-  Efésios 2:8-10: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus;   não vem das obras, para que ninguém se glorie.  Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus antes preparou para que andássemos nelas.

- 2Pedro 1:3-14: “...visto como o seu divino poder nos tem dado (CRISTO) tudo o que diz respeito à vida e à piedade, pelo pleno conhecimento daquele que nos chamou por sua própria glória e virtude;  pelas quais ele nos tem dado as suas preciosas e grandíssimas promessas, para que por elas vos torneis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo.

- Romanos 8:14-17: “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes com temor, mas recebestes o espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai!
O Espírito mesmo testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus;  e, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.

De fato, DEUS, EM CRISTO, SE FEZ PARTICIPANTE DA NATUREZA HUMANA, PARA QUE TODOS OS HOMENS PUDESSEM SE TORNAR PARTICIPANTES DA NATUREZA DIVINA. E ISTO É CONDICIONAL PARA A ENTRADA NO CÉU. E o Paraíso bíblico, evidentemente nada tem a ver com o  corânico, onde a mulher continua sendo objeto de concupiscência. Jesus Cristo disse que no Céu não se casa e nem se dá em casamento (conjunção carnal.), pois todos são como os anjos. E o apóstolo Paulo, escrevendo sob a inspiração do Espírito Santo, é por demais categórico:

- 1Coríntios  15:50-53: “Mas digo isto, irmãos, que carne e sangue não podem herdar o reino de Deus; nem a corrupção herda a incorrupção.  Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos mas todos seremos transformados,  num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade.

Certa feita, em conversa com o Cheik de uma mesquita, disse-me ele que interpretava como literal o conceito corânico de Paraíso, pelas palavras do profeta do Islã. Eu sei que outra parcela de intérpretes toma apenas no sentido simbólico ou figurativo as descrições de Maomé. Mesmo assim, tais descrições não deixam de causar espécie e até de servir de inspiração para o fanatismo religioso. E em verdade, aquele Cheik não tinha o alcance da enormidade da contradição existente no fato do Alcorão querer tomar a Cristo e até os apóstolos como fonte de autoridade (Sura 61: 14), estando em completo desacordo com os mesmos: até no que diz respeito ao destino final dos que haverão de se salvar. O Paraíso bíblico, habitação santa de Deus, jamais poderia ser comparado a haréns. E somente uma concepção maculada de Deus poderia lograr tal absurdo.

- Lucas 23:32-43: “E levavam também com ele (JESUS) outros dois, que eram malfeitores, para serem mortos. Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali o crucificaram, a ele e também aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda. Jesus, porém, dizia: Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem. Então repartiram as vestes dele, deitando sortes sobre elas.  E o povo estava ali a olhar. E as próprias autoridades zombavam dele, dizendo: Aos outros salvou; salve-se a si mesmo, se é o Cristo, o escolhido de Deus.  Os soldados também o escarneciam, chegando-se a ele, oferecendo-lhe vinagre,   e dizendo: Se tu és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo. Por cima dele estava esta inscrição [em letras gregas, romanas e hebraicas:] ESTE É O REI DOS JUDEUS.
Então um dos malfeitores que estavam pendurados, blasfemava dele, dizendo: Não és tu o Cristo? salva-te a ti mesmo e a nós. Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando na mesma condenação?  E nós, na verdade, com justiça; porque recebemos o que os nossos feitos merecem; mas este nenhum mal fez.   Então disse: Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. Respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.

4/ Que conclusão tirar dos critérios corânicos, para as possíveis comparações entre Jesus e Maomé com relação a Moisés?  O ISLÃ APEGA-SE AOS ASPECTOS QUE À ESPIRITUALIDADE BÍBLICA NÃO INTERESSAM.
Por outro lado, não sendo Allah o mesmo Deus da Bíblia; nem Maomé profeta, de acordo com as Sagradas Escrituras; e muito menos podendo o Alcorão ser considerado palavra de Deus;  tal comparação perde o sentido. Somente ofereço esta e outras réplicas, devido a um único fato:  Maomé e o Alcorão, contraditoriamente, quererem tomar a Bíblia como fonte de autoridade, não corroborando e nem sendo corroborado por ela. Na qual, aliás, inexistem ambos: tanto no Antigo quanto no Novo Testamento.
O apego islâmico é exacerbado quanto a esse tipo de comparação; porém, NA PERSPECTIVA DAS PROMESSAS E ALIANÇAS BÍBLICAS MENOS VALE UMA CARREIRA POLÍTICA (P.ex., a de estadista.) QUE UMA FUNÇÃO PECULIAR NOS PROPÓSITOS DIVINOS. E nesse sentido, João Batista foi maior do que Moisés e que todos os demais profetas do Antigo Testamento, conforme o testemunho de Jesus, também em Mateus 11:7-15.
João Batista foi previsto por profecias bíblicas (Isaías 40:1-9 e Malaquias 4:5-6 em conformação com Mateus 3:1-3 e 11:7-15) e, além disso, teve o seu nascimento anunciado pelo anjo Gabriel (Lucas 1:8-23).  E Cristo, conforme o testemunho de João Batista (O maior dos profetas a exceção de Jesus.) era maior do ele (Evangelho de São João, Apóstolo 1: 15-17).
O simples fato de João Batista ter vindo como o precursor do Deus Salvador, Jesus Cristo, o faz, biblicamente falando, superior a Moisés. E eis o testemunho das Escrituras:

- Malaquias  3:1: “Eis que eu (DEUS) envio o meu mensageiro (JOÃO BATISTA), e ele há de preparar o caminho diante de mim; e de repente virá ao seu templo o Senhor (JESUS), a quem vós buscais, e o anjo do pacto, a quem vós desejais; eis que ele vem, diz o Senhor dos exércitos.

- Mateus 3:1-3: “Naqueles dias apareceu João, o Batista, pregando no deserto da Judéia,  dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.   Porque este (JOÃO BATISTA)  é o anunciado pelo profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto; Preparai o caminho do Senhor (JESUS CRISTO), endireitai as suas veredas.

- Lucas 1:15-17: “...porque ele (JOÃO)  será grande diante do Senhor; não beberá vinho, nem bebida forte; e será cheio do Espírito Santo já desde o ventre de sua mãe;  converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus; irá adiante dele (DO SENHOR) no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, a fim de preparar para o Senhor (JESUS) um povo apercebido.

Já Maomé, embora também estadista como fora Moisés, SEQUER consta das Sagradas Escrituras.
Isto posto, convém, a partir de agora, nos determos mais demoradamente nas áreas de comparação NASCENÇA e MORTE. Até porque é da compreensão das mesmas que iremos, não apenas vislumbrar, mas, atermos-nos à real dimensão da pessoa e obra de Jesus Cristo em favor dos pecadores. Dentre os quais, Moisés e Maomé.

5/ TRÊS PROMESSAS SOBRE O NASCIMENTO (E POR DEMAIS DEFINIDORAS) DA CONDIÇÃO DIVINA (DEIDADE) DE JESUS CRISTO.

  1 - GÊNESIS 3: 13-15 RA:
“Disse o SENHOR Deus à mulher: Que é isto que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente enganou-me, e eu comi (DO FRUTO DA ÁRVORE DO CONHECIMENTO DO BEM E DO MAL). Então o SENHOR Deus disse à serpente (SATANÁS): Visto que isso fizeste, maldita serás entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida. Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e o seu descendente (CRISTO). Este te ferirá a cabeça (GOLPE MORTAL PARA A VITÓRIA FINAL SOBRE O MAL.), e tu lhe ferirás o calcanhar (A CRUZ.).

 
ESTA É A PRIMEIRA PROFECIA BÍBLICA A RESPEITO DO MESSIAS. Mesmo em se considerado a linguagem oral, pode-se verificar: a) após o homem ter pecado e, em conseqüência da desobediência, se ver na eminência de ser expulso do Paraíso, Deus faz à humanidade, na pessoa de Adão e Eva, uma promessa; b) e, ao mesmo tempo, julga e sentencia  Satanás.
A expulsão do Paraíso configura, principalmente, o afastamento e a perda do relacionamento pessoal do homem (Agora pecador.) com o Criador. E o que diz a promessa em resumo? Um descendente de (ou da) mulher esmagaria a cabeça (Golpe mortal.) da serpente, Satanás (Apocalipse 12:9);  enquanto que esta (Ou este.) O feriria no calcanhar. A profecia, então, nos aponta, já de início, tudo o que seria mais amplamente profetizado através de gerações (No Antigo Testamento) e reconhecido, testemunhado, melhor compreendido, para, então, ser proclamado no Novo Testamento:
I  – A PROFECIA APONTA O NASCIMENTO EM FORMA HUMANA do Messias, enquanto descendente de Eva (ou de mulher). E é importante observar que Deus NÃO disse que o Messias descenderia do (ou de) casal.  Jesus Cristo nasceu por concepção do Espírito Santo e não de um ato sexual, conforme ainda veremos nesta parte. Ao fazer a promessa, Deus trata com o Seu oponente (Satã) e com a mulher (Eva); não trata com Adão.
II  – A PROFECIA APONTA CONDIÇÃO DIVINA do Messias. E este, mesmo existindo em forma humana, teria a capacidade de impor derrota definitiva a Satanás, o maior adversário de Deus e um ser mais poderoso que os principais anjos do Céu (Judas 9).  Satã representa o Mal por excelência. O Islã não pôde ainda compreender por que homem nenhum seria capaz de impor derrota definitiva ao Mal, esmagando a cabeça de Satanás. Assim como desconhece, do mesmo modo que as demais religiões, as principais armas do Diabo, utilizadas no intuito de levar o homem à perdição eterna:
A - O PECADO. Ao incitar o homem ao pecado, Satanás sabe que o  afasta de Deus. Aconteceu no Éden, com a expulsão de nossos pais.
- Isaías 59:1-2:  Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para que não possa ouvir;  mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados esconderam o seu rosto de vós, de modo que não vos ouça.
B -  AS MORTES FÍSICA E ESPIRITUAL. Ao incitar o homem ao pecado, Satanás sabia que levaria o homem à morte física. Adão e Eva, após o ato de desobediência morreram espiritualmente, deixando aos futuros filhos, a terrível condição de pecaminosidade hereditária. Também começaram a morrer fisicamente, impedido da vida no Paraíso, que é eterna. E, na terrível condição em que se encontravam,  ali já não poderiam mais estar:
- Romanos 3:23: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;
- Romanos 6:23: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.
- Efésios 2:1-3: “Ele (JESUS CRISTO) vos vivificou (DEU-LHES NOVA VIDA), estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais outrora andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos de desobediência, entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; 
C -  A MORTE ETERNA. Ao incitar o homem ao pecado, Satanás sabe que pode levá-lo à perdição eterna (Segunda morte.), conforme o Apocalipse:
- Apocalipse 20:14-15:  E a morte e o hades foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E todo aquele que não foi achado inscrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo.

  
HOMEM NENHUM, exceto Jesus Cristo, FOI CAPAZ DE VENCER TOTALMENTE O PECADO, sendo imaculado, conforme reconhece o próprio Alcorão (Sura 19: 18-22). Lembremo-nos de que Moisés não pode entrar em Canaã, terra  prometia por Deus aos judeus na Palestina, por ter pecado gravemente contra Ele, fato que lhe acentua a condição humana:
- Números 20:12: “Pelo que o Senhor disse a Moisés e a Arão: Porquanto não me crestes a mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso não introduzireis esta congregação na terra que lhes dei.”
HOMEM NENHUM VENCEU DEFINITIVAMENTE A MORTE, morrendo e ressuscitando, para não mais morrer. Apenas Jesus, segundo o testemunho apostólico, sendo esta a mensagem central dos Evangelhos:
- Atos 1:1-3: “Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo quanto Jesus começou a fazer e ensinar,  até o dia em que foi levado para cima, depois de haver dado mandamento, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera;  aos quais também, depois de haver padecido, se apresentou vivo, com muitas provas infalíveis, aparecendo-lhes por espaço de quarenta dias, e lhes falando das coisas concernentes ao reino de Deus.
HOMEM NENHUM PÔDE LIVRAR OS PECADORES DA CONDENAÇÃO DO INFERNO. Nem mesmo Abraão, considerado pelo Islã, errônea e contraditoriamente, o “primeiro muçulmano”, o alcançou a salvação por mérito próprio. Porém, num ato de fé na vinda do descendente de Eva e seu também, através da linhagem de Isaque. E o descendente de Abrão, nascido de mulher (na forma humana), abençoaria a todas as famílias da Terra, com a bênção alcançada por fé pelo Patriarca (Gênesis 15:1-6):

- Hebreus 2:14-16: “Portanto, visto como os filhos são participantes comuns de carne e sangue, também ele (JESUS)  semelhantemente participou das mesmas coisas, para que pela morte derrotasse aquele que tinha o poder da morte, isto é, o Diabo;  e livrasse todos aqueles que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à escravidão.  Pois, na verdade, não presta auxílio aos anjos, mas sim à descendência de Abraão.

- Gálatas 3:8-11: “Ora, a Escritura, prevendo que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou previamente a boa nova a Abraão, dizendo: Em ti serão abençoadas todas as nações. De modo que os que são da fé são abençoados com o crente Abraão.
 Pois todos quantos são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.
É evidente que pela lei ninguém é justificado diante de Deus, porque: O justo viverá da fé;  ora, a lei não é da fé, mas: O que fizer estas coisas, por elas viverá.”

- Lucas 23:39-43: “Então um dos malfeitores que estavam pendurados, blasfemava dele, dizendo: Não és tu o Cristo? salva-te a ti mesmo e a nós.  Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando na mesma condenação?  E nós, na verdade, com justiça; porque recebemos o que os nossos feitos merecem; mas este nenhum mal fez.  Então disse: Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino.
Respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.

III – A PROFECIA APONTA PARA A OBRA REDENTORA DO MESSIAS:
Enquanto o Messias iria ferir a Satanás mortal e definitivamente; este O iria “ferir no calcanhar”. É este o primeiro indicativo da cruz e da morte redentora de Jesus Cristo em favor de todos os homens.

- I Pedro  3:18: “Porque também Cristo morreu uma só vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; sendo, na verdade, morto na carne, mas vivificado no espírito;

- 2Pedro 2:1: “Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor (CONDIÇÃO DIVINA) que os resgatou (OBRA EXPIATÓRIA), trazendo sobre si mesmos repentina destruição.

- Atos 20:28: “Cuidai pois de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele adquiriu com seu próprio sangue.

2 - ISAÍAS 9:6 (TÍTULOS E ATRIBUTOS DIVINOS DO MESSIAS):

- “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz.

  
Em outras versões, a expressão Pai Eterno é, mais acertadamente, traduzida por PAI DA ETERNIDADE. Viria Ele, na forma humana, porque nascido de mulher, como qualquer indivíduo. E a compreensão apostólica do fato, assim como testemunho de Jesus (“O meu reino não é deste mundo.”), é que Ele veio para o estabelecimento do Seu reino (“O Reino de Deus está dentro de vós.”), primeiramente em nível espiritual. E virá, depois, para estabelecê-lo ao nível também humano (e cósmico) por toda a Eternidade.

-  Hebreus  2:8-9: “...todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos pés. Ora, visto que lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou que não lhe fosse sujeito. Mas agora ainda não vemos todas as coisas sujeitas a ele;  vemos, porém, aquele que foi feito um pouco menor que os anjos, Jesus, coroado de glória e honra, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.

O contexto, mormente nos versos anteriores de Isaías capítulo nove, nos informa as principais localidades e o efeito que a estada de Deus Nosso Salvador entre os homens faria nas multidões por Ele libertas, curadas e ensinadas. E quem conhece  minimamente os Evangelhos, lendo esta passagem, escrita cerca de 750 anos antes de Jesus vir ter conosco, percebe o quanto o Novo Testamento corrobora e é corroborado pelo Antigo. Bem ao contrário do que acontece com o Alcorão e seu  profeta.


3 - Isaías 7:14 (NASCIMENTO MIRACULOSO E CONDIÇÃO DIVINA EXPRESSA NO NOME):

   - “
Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel.

Nesta profecia estão claramente definidos o nascimento milagroso e a condição divina expressa no nome: Emanuel. Segundo a compreensão apostólica, Deus conosco ou Deus que está entre nós, os homens.

 - Mateus 1:18-23: “Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, ela se achou ter concebido do Espírito Santo.  E como José, seu esposo, era justo, e não a queria infamar, intentou deixá-la secretamente. 
E, projetando ele isso, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, pois o que nela se gerou é do Espírito Santo;  ela dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.  
Ora, tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que fora dito da parte do Senhor pelo profeta:  Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco.

6/ DAS MAIS DE TREZENTAS PROFECIAS SOBRE JESUS CRISTO NO ANTIGO TESTAMENTO E DO TESTEMUNHO APOSTÓLICOS CONSTAM:

I – ATRIBUTOS ABSOLUTAMENTE DIVINOS:

1 - Eternidade (João 8: 56-58 e Isaías 9:6;);
2 – Juiz de vivos e mortos (Daniel 7: 13-14; I Tessalonicenses 1: 6-10);
3 – Soberania (Mateus 22:43-45; Salmo 110);
4 – Onisciência (I Pedro 3:12);
5 – Onipotência (Apocalipse 1: 8; Isaías 44:6);
6 – Onipresença (Mateus 28: 19-20);
7 – O Alfa  e Ômega (Apocalipse 21: 5-6: Isaías 41:4).

II – ATOS ABSOLUTAMENTE DIVINOS:

1 -  Perdoar pecados (Lucas 5: 20-24; Isaías 1: 18);
2 - Aceitar Adoração (João 9: 35-38; Lucas 24: 50-53; Zacarias 12:10);
3 – Juízo Final (com destinação eterna das pessoas e nações): Mateus 25: 31-46; I Tessalonicenses 1: 6-10; Daniel 7: 9-10 e 13-14.

III – OS TRÊS PRINCIPAIS MINISTÉRIOS (Ou Funções Espirituais) NUM EXERCÍCIO PERFEITO, OU SEJA, DIVINO, PORQUE REUNIDOS NUMA SÓ PESSOA: O MESSIAS. Esses mesmos ministérios foram exercidos por alguns homens. E aqueles que lograram maior êxito, tomados por tipificação de seu exercício perfeito em Jesus Cristo.

1 - PROFETA: Jesus foi predito por Moisés em Deuteronômio 18:18 e atribui-se a Si mesmo a profecia (João 5: 45-47). Sendo esta também a compreensão apostólica do fato (Atos 3: 22-24).
2 - REI: Em Isaías 9:1-7, o “menino que nos nasceu” tem sobre os seus ombros o governo, desde agora para sempre. Davi e seu reinado ao longo das Sagradas Escrituras tipificam a Jesus Cristo e o Seu reinado eterno.
3 - SUMO-SACERDOTE: este é o tema por excelência da CARTA AOS HEBREUS, tendo-se em vista que O SISTEMA DE SACRIFÍCIO CONSTANTE DA TORÁ APONTAVA TANTO PARA O SUMO-SACERDOTE (SACERDÓCIO) QUANTO PARA O SACRIFÍCIO PERFEITO. Profeticamente cumpridos na pessoa e obra Jesus. O SACERDÓCIO ERA O MINISTÉRIO MAIS IMPORTANTE NO SISTEMA JUDAICO. E nem mesmo Moisés e seus descendentes diretos puderam exercê-lo. A honra coube a Arão (o qual também tipifica a Cristo) e aos descendentes deste.
Toda a vida espiritual da nação judaica deveria girar em torno do Tabernáculo (depois, Santuário) e do sistema de sacrifícios diários. E sem os mesmos, os demais ministérios ficariam “esvaziados”; pois foram instituídos para preservação dos valores de uma espiritualidade fundamenta nas promessas e Alianças bíblicas. A principal promessa era a vinda de um Deus Salvador, nascido de mulher, e doador de Si mesmo.
João Batista, ao ver Jesus, testemunhou sobre a Sua obra expiatória (“Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!”) e sobre a Sua condição divina (“Este de quem eu disse: o que vem (POR NASCIMENTO) depois de mim tem, contudo, a primazia, porque já existia (ETERNAMENTE) antes de mim” – João 1: 29 e 15). 
  
- Malaquias 3:1-6: “Eis que eu envio o meu mensageiro (JOÃO BATISTA), e ele há de preparar o caminho diante de mim (DEUS); e de repente virá ao seu templo o Senhor (JESUS), a quem vós buscais, e o anjo do pacto (NOVA ALIANÇA), a quem vós desejais; eis que ele vem, diz o Senhor dos exércitos.
Mas quem suportará o dia da sua vinda? E quem subsistirá, quando ele aparecer? Pois ele será como o fogo de fundidor e como o sabão de lavandeiros; assentar-se-á como fundidor e purificador de prata; e purificará os filhos de Levi, e os refinará como ouro e como prata, até que tragam ao Senhor ofertas em justiça. 
Então a oferta de Judá e de Jerusalém será agradável ao Senhor, como nos dias antigos, e como nos primeiros anos. 
E chegar-me-ei a vós para juízo; e serei uma testemunha veloz contra os feiticeiros, contra os adúlteros, contra os que juram falsamente, contra os que defraudam o trabalhador em seu salário, a viúva, e o órfão, e que pervertem o direito do estrangeiro, e não me temem, diz o Senhor dos exércitos. 
Pois eu, o Senhor (DEUS TODO-PODEROSO), não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos.

- Hebreus 9:11-15: “Mas Cristo, tendo vindo como sumo sacerdote dos bens já realizados, por meio do maior e mais perfeito tabernáculo (não feito por mãos, isto é, não desta criação),  e não pelo sangue de bodes e novilhos, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez por todas no santo lugar, havendo obtido uma eterna redenção. 
Porque, se a aspersão do sangue de bodes e de touros, e das cinzas duma novilha santifica os contaminados, quanto à purificação da carne, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará das obras mortas a vossa consciência, para servirdes ao Deus vivo?
E por isso é mediador de um novo pacto, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões cometidas debaixo do primeiro pacto, os chamados recebam a promessa da herança eterna.

- Atos 20:28: “Cuidai pois de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele adquiriu com seu próprio sangue.

IV  – O LUGAR EXATO DO NASCIMENTO (cerca de 720 anos antes):

  - Mateus 2:3-6: “
O rei Herodes, ouvindo isso, perturbou-se, e com ele toda a Jerusalém;   e, reunindo todos os principais sacerdotes e os escribas do povo, perguntava-lhes onde havia de nascer o Cristo. Responderam-lhe eles: Em Belém da Judéia; pois assim está escrito pelo profeta (MIQUÉIAS):  E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as principais cidades de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar o meu povo de Israel.

V – LOCALIDADES ONDE EXERCERIA O SEU MINISTÉRIO:

- Isías 9:1-2: “Mas para a que estava aflita não haverá escuridão. Nos primeiros tempos, ele envileceu a terra de Zebulom, e a terra de Naftali; mas nos últimos tempos fará glorioso o caminho do mar, além do Jordão, a Galiléia dos gentios.  O povo que andava em trevas viu uma grande luz; e sobre os que habitavam na terra de profunda escuridão resplandeceu a luz.

VI – REJEIÇÃO INICIAL E ACEITAÇÃO FINAL PELA NAÇÃO JUDAICA:

- Isaías 53:1-4: “Quem deu crédito à nossa pregação? e a quem se manifestou o braço do Senhor?
Pois foi crescendo como renovo perante ele, e como raiz que sai duma terra seca; não tinha formosura nem beleza; e quando olhávamos para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos.
Era desprezado, e rejeitado dos homens; homem de dores, e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. 
Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.

- Zacarias 12:8-10: “Naquele dia o Senhor defenderá os habitantes de Jerusalém, de sorte que o mais fraco dentre eles naquele dia será como Davi, e a casa de Davi será como Deus, como o anjo do Senhor diante deles.
E naquele dia, tratarei de destruir todas as nações que vierem contra Jerusalém.  Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o espírito de graça e de súplicas; e olharão para aquele a quem traspassaram, e o prantearão como quem pranteia por seu filho único; e chorarão amargamente por ele, como se chora pelo primogênito.

- Atos 1:6: “Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntavam-lhe, dizendo: Senhor, é nesse tempo que restauras o reino a Israel?

VII - LOCAL (DA) E SEGUNDA VINDA (AGORA COMO JUIZ) TRIUNFANTE:

  - Zacarias 14:4-7: “
Naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, do oriente para o ocidente e haverá um vale muito grande; e metade do monte se removerá para o norte, e a outra metade dele para o sul. 
E fugireis pelo vale dos meus montes, pois o vale dos montes chegará até Azael; e fugireis assim como fugistes de diante do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá. Então virá o Senhor meu Deus, e todos os santos com ele
Acontecerá naquele dia, que não haverá calor, nem frio, nem geada;  porém será um dia conhecido do Senhor; nem dia nem noite será; mas até na parte da tarde haverá luz.

  
- 2Tessalonicenses 1:7-10: “e a vós, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder em chama de fogo,  e tomar vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus; os quais sofrerão, como castigo, a perdição eterna, banidos da face do senhor e da glória do seu poder, quando naquele dia ele vier para ser glorificado nos seus santos e para ser admirado em todos os que tiverem crido (porquanto o nosso testemunho foi crido entre vós).

 
- Mateus 24:30: “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão vir o Filho do homem sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.

7.1/  TRÊS PROFECIAS SOBRE A MORTE (EXPIATÓRIA) E A RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO:

1 – DANIEL 9: 24-27:
- Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.
  Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos.
E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações.
  E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador
.

Quando os sábios do oriente de lá saíram e foram adorar o recém-nascido rei dos judeus (Mateus, capítulo dois.), a estrela que os orientou sobre o local onde Jesus estava, NÃO poderia ter-lhes dado a precisão quanto à data do nascimento. Porém, na profecia de Daniel, feita cerca de 520 a.C.; e, em se considerando cada semana mencionada como um período de sete anos; mais os trinta, entre o nascimento e o início do ministério de Jesus; tornava-se possível aos estudiosos das Sagradas Escrituras precisarem, senão o ano, com certeza a década da primeira vinda do Messias. E não é sem causa que Ana, intercederia a maior parte da sua existência por aquele dia glorioso; e o velho Simeão orou fervorosamente, para que somente viesse a morrer, depois de ver com os próprios olhos Deus, o Seu Salvador (Lucas 2).
Trinta anos depois do nascimento de Jesus, vemos, nos primeiros capítulos do Evangelho de João, alguns daqueles que se tornariam apóstolos procurando pelo Messias, orientados por João Batista e pelas profecias bíblicas da davam conta de que Ele estaria entre os homens:

- “André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que tinham ouvido o que João dissera e que haviam seguido a Jesus. 
O primeiro que ele encontrou foi Simão, seu irmão, e lhe disse: "Achamos o Messias" (isto é, o Cristo). E o levou a Jesus. Jesus olhou para ele e disse: "Você é Simão, filho de João. Será chamado Cefas" ( que significa Pedro ).
No dia seguinte Jesus decidiu partir para a Galiléia. Quando encontrou Filipe, disse-lhe: "Siga-me". Filipe, como André e Pedro, era da cidade de Betsaida.Filipe encontrou Natanael e lhe disse: "Achamos aquele sobre quem Moisés escreveu na Lei, e a respeito de quem os profetas também escreveram: Jesus de Nazaré, filho de José". João 1:40-45

  
Diferentemente da Segunda Vinda, da qual somente haverá (E já há.) sinais, a primeira poderia ser até datada. A profecia de Daniel dava margem para isso. Nela o Messias faria (daria fim) ao pecado e depois seria tirado (morto, ressuscitado e ascendido aos Céus). Abre-se, então, um hiato, vindo em seguida os tempos do fim (da Igreja na Terra) conforme também profetizariam o próprio Jesus e o apóstolo Paulo, principalmente. E por que da morte do ungido se passa para o fim dos tempos, conforme se repete em algumas outras promessas? É que o texto se refere aos judeus. Após os mesmos rejeitarem o Cristo, inicia-se o tempo da Igreja. E como Ele, Jesus, voltará fisicamente especialmente para os judeus num tempo de muita tribulação, fecha-se então o hiato, aberto entre a primeira e a segunda Vinda. A profecia de Zacarias, capítulo doze (Veja no final desta parte.), quando tomada no seu contexto é bastante categórica quanto aos acontecimentos que a precederão.   
  
2 – ISAÍAS 53: 7-10:
- Ele foi oprimido e afligido, contudo não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado para o matadouro, e como uma ovelha que diante de seus tosquiadores fica calada, ele não abriu a sua boca.
Com julgamento opressivo ele foi levado. E quem pode falar dos seus descendentes? Pois ele foi eliminado da terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo ele foi golpeado.
Foi-lhe dado um túmulo com os ímpios, e com os ricos em sua morte, embora não tivesse cometido qualquer violência nem houvesse qualquer mentira em sua boca.
Contudo foi da vontade do Senhor esmagá-lo e fazê-lo sofrer, e, embora o Senhor faça da vida dele uma oferta pela culpa, ele verá sua prole e prolongará seus dias, e a vontade do Senhor prosperará em sua mão.

3 – ZACARIAS 12: 9-10:   
E acontecerá naquele dia, que procurarei destruir todas as nações que vierem contra Jerusalém; Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e prantearão sobre ele, como quem pranteia pelo filho unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito.

7.2/ O TESTEMUNHO DE ALGUNS DOS PRINCIPAIS PERSONAGENS DO ANTIGO TESTAMENTO SOBRE A PESSOA E OBRA DO MESSIAS (Jesus Cristo):

1 – JÓ, cerca de 2000 a.C.:
- Porque eu sei que o meu Redentor vive (PRÉ-EXISTENTE A JÓ), e que por fim se levantará sobre a terra (VIR NA FORMA HUMANA). E depois de consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus, Vê-lo-ei, por mim mesmo, e os meus olhos, e não outros o contemplarão (NA GLÓRIA, APÓS A RESSURREIÇÃO DO JUSTOS); e por isso os meus rins se consomem no meu interior. Jó 19:25-27

2 – ABRAÃO, cerca de 1850 a.C.:
- Então o levou fora, e disse: Olha agora para os céus, e conta as estrelas, se as podes contar. E disse-lhe: Assim será a tua descendência. E creu ele no Senhor, e imputou-lhe isto por justiça. Gênesis 15:5-6

Abraão tinha a compreensão de que o Messias seria seu descendente, na linhagem de Isaque e que através Dele e por Ele, seriam abençoadas todas as famílias ou nações da Terra, com a salvação (Justificação pela fé.):

-  E Abraão disse a Deus: "Permite que Ismael seja o meu herdeiro!" Então Deus respondeu: "Na verdade Sara, sua mulher, lhe dará um filho, e você lhe chamará Isaque. Com ele (ISAQUE) estabelecerei a minha aliança, que será aliança eterna para os seus futuros descendentes. E no caso de Ismael, levarei em conta o seu pedido. Também o abençoarei; eu o farei prolífero e multiplicarei muito a sua descendência. Ele será pai de doze príncipes e dele farei um grande povo. Mas a minha aliança, eu a estabelecerei com Isaque, filho que Sara lhe dará no ano que vem, por esta época". Gênesis 17:18-21
- “Disse mais Abrão: A mim não me tens dado filhos; eis que um nascido na minha casa será o meu herdeiro. Ao que lhe veio a palavra do Senhor, dizendo: Este não será o teu herdeiro; mas aquele que sair das tuas entranhas, esse será o teu herdeiro.
Então o levou para fora, e disse: Olha agora para o céu, e conta as estrelas, se as podes contar; e acrescentou-lhe: Assim será a tua descendência.  E creu Abrão no Senhor, e o Senhor imputou-lhe isto como justiça.” Gênesis 15:3-6
- “Assim como Abraão creu a Deus, e isso lhe foi imputado como justiça.  Sabei, pois, que os que são da fé, esses são filhos de Abraão.
Ora, a Escritura, prevendo que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou previamente a boa nova a Abraão, dizendo: Em ti serão abençoadas todas as nações. De  modo que os que são da fé são abençoados com o crente Abraão.
Pois todos quantos são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.” Gálatas 3:6-10

Jesus disse, capítulo oito do Evangelho de João, que Abraão vira o dia da Sua vinda em forma humana e se alegrou. Os judeus logo O questionaram, dizendo que, se Ele, Jesus, não tinha ainda cinqüenta anos (Em termos de existência meramente humana.), como poderia dizer que tinha visto a Abraão milênio atrás. E Ele, O Senhor, então respondeu: "Antes que Abraão existisse, Eu Sou." E o disse em conformação com Êxodo 3: 14-15:

- Disse Deus a Moisés: "Eu Sou o que Sou. É isto que você dirá aos israelitas: Eu Sou me enviou a vocês". Disse também Deus a Moisés: "Diga aos israelitas: O Senhor, o Deus dos seus antepassados, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, o Deus de Jacó, enviou-me a vocês. Esse é o meu nome para sempre, nome pelo qual serei lembrado de geração em geração. 

Logo, quando Jesus Cristo é chamado no Novo Testamento de Senhor pelos Seus apóstolos e discípulos Ele está sendo tratado como Deus e pelo Seu nome de geração em geração. Fato indiscutível que nem Maomé ou o seu Alcorão podem negar.  

   3 – JACÓ, cerca de 1650 a.C.:
 - “Judá, seus irmãos o louvarão, sua mão estará sobre o pescoço dos seus inimigos; os filhos de seu pai se curvarão diante de você. Judá é um leão novo. Você vem subindo, filho meu, depois de matar a presa. Como um leão, ele se assenta; e deita-se como uma leoa; quem tem coragem de acordá-lo? O cetro não se apartará de Judá, nem o bastão de comando de seus descendentes, até que venha aquele a quem ele pertence, e a ele as nações obedecerão.”  Gênesis 49:8-10

Jesus descende de Abraão por parte de Isaque e Jacó. Jacó teve onze filhos e tomou os dois filhos de José, em lugar deste, como componentes das doze tribos que formariam a nação judaica. Destaque para Judá, o quarto filho de Jacó. JESUS É DESCENDENTE DIRETO DE JUDÁ, assim como foi o rei Davi. E mesmo antes que Moisés existisse,  SUA CONDIÇÃO DE REI SOBRE TODAS AS NAÇÕES (Profecia para ser cumprida literalmente no futuro, quando Ele voltar.) FOI PROFETIZADA PELO PATRIARCA JACÓ. Profética e biblicamente falando, Jacó afirmou que os descendentes de seus outros filhos (os judeus, no geral) haveriam de se curvar diante de Judá e que o cetro (Governo.) estaria com aquela tribo, na pessoa de Jesus Cristo. E este é um dos temas explorados pelo escritor neotestamentário da Carta aos Hebreus (Capítulo 7). E também profeticamente entrevisto em Zacarias 6:9-13, em que o sacerdote Josué, assim como Melquisedeque, no livro de Gênesis, tipifica o sacerdócio e o reinado reunidos numa só pessoa: a saber, o Senhor Jesus Cristo.

- Marcos 14:60-62: “Levantou-se então o sumo sacerdote no meio e perguntou a Jesus: Não respondes coisa alguma? Que é que estes depõem conta ti?   Ele, porém, permaneceu calado, e nada respondeu.
Tornou o sumo sacerdote a interrogá-lo, perguntando-lhe: És tu o Cristo, o Filho do Deus bendito?  Respondeu Jesus: Eu o sou; e vereis o Filho do homem assentado à direita do Poder e vindo com as nuvens do céu.”

- Atos 7: 54-58-a: “Ouvindo eles isto, enfureciam-se em seus corações, e rangiam os dentes contra Estevão (O PRIMEIRO MÁRTIR CRISTÃO). Mas ele, cheio do Espírito Santo, fitando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus em pé à direita de Deus, e disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem em pé à direita de Deus.
Então eles gritaram com grande voz, taparam os ouvidos, e arremeteram unânimes contra ele e, lançando-o fora da cidade o apedrejavam.”

- Hebreus 1:1-3: “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias a nós nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e por quem fez também o mundo;  sendo ele o resplendor da sua glória e a expressa imagem do seu Ser, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo ele mesmo feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade nas alturas...

   4 – MOISÉS, cerca de 1450 a.C.:
Instituiu o sistema de sacrifícios, o qual apontava para a obra expiatória de Cristo e para Jesus como o sacerdote perfeito (Livro de Levítico). Esta é a mensagem central dos Evangelhos e está, ampla e detalhadamente, esclarecida na Carta aos Hebreus. Escrevendo sobre Jesus também como profeta, Moisés disse o que está bem claro em Deuteronômio 18:18, texto que é razão de ser desta série de artigos:

- “O Senhor, o seu Deus, levantará do meio de seus próprios irmãos um profeta como eu; ouçam-no. Pois foi isso que pediram ao Senhor, ao seu Deus, em Horebe, no dia em que se reuniram, quando disseram: "Não queremos ouvir a voz do Senhor, do nosso Deus, nem ver o seu grande fogo, se não morreremos! " O Senhor me disse: "Eles têm razão!
Levantarei do meio dos seus irmãos um profeta como você; porei minhas palavras na sua boca, e ele lhes dirá tudo o que eu lhe ordenar. Se alguém não ouvir as minhas palavras, que o profeta falará em meu nome, eu mesmo lhe pedirei contas.Mas o profeta que ousar falar em meu nome alguma coisa que não lhe ordenei, ou que falar em nome de outros deuses, terá que ser morto.   Deuteronômio 18:15-20

5 - DAVI, cerca de 1000 a.C:

- “O Senhor disse ao meu Senhor: "Senta-te à minha direita até que eu faça dos teus inimigos um estrado para os teus pés". O Senhor estenderá o cetro de teu poder desde Sião, e dominarás sobre os teus inimigos!”  Salmos 110:1-2

- “O teu trono, ó Deus, subsiste para todo o sempre; cetro de justiça é o cetro do teu reino. Amas a justiça e odeias a iniqüidade; por isso Deus, o teu Deus, escolheu-te dentre os teus companheiros ungindo-te com óleo de alegria.   Salmos 45:6-7-      
- “Quanto a você, sua dinastia e seu reino permanecerão para sempre diante de mim; o seu trono será estabelecido para sempre". E Natã transmitiu a Davi tudo o que o Senhor lhe tinha falado e revelado. Então o rei Davi entrou no tabernáculo, assentou-se diante do Senhor, e orou: "Quem sou eu, ó Soberano Senhor, e o que é a minha família, para que me trouxesses a este ponto? E, como se isso não bastasse para ti, ó Soberano Senhor, também falaste sobre o futuro da família deste teu servo. É assim que procedes com os homens, ó Soberano Senhor?   2 Samuel 7:16-19

O Messias é chamado Senhor por Davi, que fala também do Seu reinado eterno no primeiro texto. Já no segundo, os autores do Salmo, também inspirados pelo Espírito Santo, nos mostram o Pai tratando o Filho por Deus ("O teu trono, ó Deus''.) e o inverso ocorre no final do versículo. O escritor da Carta aos Hebreus repercute com ênfase esta interpretação.
 Quando o Islã ou quaisquer desinformado (ou intencionalmente "mal informado") afirmam que o termo Trindade e a compreensão de Deus como um ser triúno surgiram no século IV d.C., com a fundação da Igreja Católica, mostra-se o quão equivocados seus acadêmicos estão ou se fizeram?
O termo Trindade é pós-apostólico e pré-catolicismo. Quem o utilizou para expressar esta compreensão bíblica de Deus, Tertuliano, viveu entre o segundo e terceiro século. E textos como os acima citados, além de muitos outros constantes desta série de artigo, são a prova clara que a doutrina e percepção bíblica de Deus estão corretas. Do contrário, o Deus da Bíblia teria que ser tão limitado quanto Allah: preso entre o isolamento e o panteísmo, caso quisesse se relacionar com a criatura.
No último texto, Deus promete a Davi, que o Messias, cujo reinado não teria fim, seria descendente dele.  Razão pela qual um dos temas mais presentes no Livro do Profeta Isaías, o mais messiânico de todos os livros do Antigo Testamento, além da obra expiatória é o futuro e eterno reinado de Jesus. Tal compreensão de Deus pode também ser verificada em Daniel 7: 9-14, comparativamente com Filipenses 2:5-11 e todo o  capítulo cinco do Apocalipse de João.

  6 – ISAÍAS, cerca de 750 a.C.: Ver as profecias do autor, estudadas neste Volume 02 de RESPOSTA AO ISLÃ.

  7 - JOÃO BATISTA, cerca de 30 d.C.:
- “João dá testemunho dele. Ele exclama: "Este é aquele de quem eu falei: Aquele que vem depois de mim é superior a mim, porque já existia antes de mim". (Evangelho de João 1:15)
- “No dia seguinte João viu Jesus aproximando-se e disse: "Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! (Evangelho de João 1:26-29)
- “Ele é aquele que vem depois de mim, cujas correias das sandálias não sou digno de desamarrar. (Evangelho de João 1:27)

  
7.3/ EM TERMOS DE CONCLUSÃO:
NENHUMA MENTIRA PROCEDE DA VERDADE, disse João, o apóstolo, inspirado pelo Espírito Santo. Por outro lado, nem mesmo o Alcorão tem as informações fundamentais sobre a vida de Maomé. Razão pela qual, os muçulmanos, mais especificamente os sunitas, precisam recorrer à Sirat (Biografias de Maomé) e aos Hadit (Os Ditos e os Feitos do Profeta), além de outras tradições escritas de cento e cinqüenta a trezentos e cinqüenta anos após a morte de Maomé. Nessas e outras fontes o que se verifica? Informações, ora pontuais e ora escamoteadas, e até em conflito. E se bem entendidas, também apequenam Maomé, diante de Moisés e enormemente perante Jesus (e Seus primeiros apóstolos e discípulos). Ainda que tais escritos islâmicos queiram dar ao “profeta” Maomé uma dimensão de espiritualidade que este e nenhum outro poderia ter, sem que estes estejam fundamentados nas promessas e Alianças de Deus.
Resta, portanto, ao Islã moderno (de Bebane, Satar, Aly Julaya e companhia) tentar desacreditar a Bíblia. E, contraditoriamente, continuar a querer tomá-la por fonte de autoridade, como fez o mal informado Maomé. E, desse descalabro, vem a pretensão de atribuir a Maomé profecias bíblicas  que NADA ABSOLUTAMENTE dizem a seu respeito. Caso de Deuteronômio 18:18. Mas por tudo o que foi dito e fundamentadamente exposto nesta obra, fica claro que o Islã precisa apoiar-se em mentiras "teológicas" e inverdades acadêmicas; tentando impor-se às consciências esclarecidas, quando não o pode fazer autoritária e compulsoriamente, como é próprio da religião.
Em se tratando das Áreas de Comparação NASCENÇA e MORTE, nenhum outro homem poderia ser semelhante a Jesus Cristo. Nascimento e morte põem de evidência a Sua condição divina; enquanto que os outros homens, inclusive todos os fundadores de religião ou sistemas filosóficos, são, hoje,  apenas pó. Nenhum ser humano poderia realizar a obra que Ele, Jesus, realizou. E a mensagem apostólica em resumo é esta: Deus se fez homem e foi à cruz por amor aos pecadores (Atos 20:28). Somente Ele (Triúno e Todo-poderoso) poderia salvar-nos, mas com sacrifício de Si mesmo, na pessoa deídica e humana de Jesus: sacrifício perfeito, capaz de favorecer a todos quanto se arrependam. Primeiramente da incredulidade.

 - João 3:16-21:  Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
Quem crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
E o julgamento é este: A luz veio ao mundo, e os homens amaram antes as trevas que a luz, porque as suas obras eram más.
Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que seja manifesto que as suas obras são feitas em Deus.  (JESUS CRISTO)

- Atos 20:28: “Cuidai pois de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele adquiriu com seu próprio sangue.” (PAULO, O APÓSTOLO)

                                          

                                                FONTES DE ESTUDOS E DE CONSULTAS:


1 - BÍBLIA SAGRADA:
- Tradução de João Ferreira da Almeida,  Atualizada: e-Sword -
the Sword of the LORD with an electronic edge: www.e-Sword.net.
Tradução de João Ferreira da Almeida,  Revista e Atualizada (RA),
Sociedade Bíblica do Brasil, 1996.
- Bíblia Online Nova Versão Internacional (NVI).

2  - ALCORÃO:
-  Fonte digital: Centro Cultural Beneficente Árabe Islâmico de Foz do
Iguaçu (RocketEdition).
- Tradução de Sentido do NOBRE ALCORÃO Para A Língua Portuguesa, realizada por Dr. Helmi NASR. (Por ordem e às expensas do Rei Fahd, da Arábia Saudita).

3 – AUTORES:
. Andrew Rippin:
Muçulmanos Suas Crenças e Práticas.
. Don Richardson:
Segredos do Alcorão.
. John Gilchrist:
Enfrentando O Desafio Muçulmano.
. Joshua Lingel:
Reconsiderando a Vocação.
. Lee Strobel:
Em Defesa de Cristo
. M. Madsaiin Dias
Crer ou Crer na Trindade (Implicações & Apontamentos Históricos) *   
. Toby Lester:
O Que é O Corão? Uma Análise Histórico-arqueológica.
. W.H.T. Gairdner:
A Vida Real de Maomé.
. Jay Smith:
A Bíblia e o Corão, Uma Comparação Histórica.
Evidências Para A Autoridade da Bíblia – Uma Apologética Cristã.
Autoridade do Corão – Uma Crítica Interna.
O Corão: Uma Análise Apologética.
Maomé – Uma Apologética Cristã.
OUSARÍAMOS CONFRONTAR?  Um chamado a um novo paradigma de evangelismo a muçulmanos.
. Apostilas e DVDs da Amal (M3):
- Curso de missões e evangelismo.

 (*) Obra em preparo.




(Primeira Edição digital: Agosto de 2014)





P-BÍBLIA02
(Uma Versão Brasileiríssima Para O Século XXI)


                                                        M. Madsaiin Dias / 2013


Há homens &
mulheres
dos quais esse mundo
jamais seria digno.      Hb 11:35-40, Ap 6:9-11


Há mulheres
& homens
assumidos na sua
postura de potestade.           Jo 16:1-2


Há os que matam
por uma mentira.

há os que morrem
pela Verdade.                            At 7:1-60
    

(Em memória dos mártires cristãos do nosso tempo.)






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